O JPMorgan Chase, uma das maiores instituições financeiras do mundo, detém atualmente mais de US$ 1 milhão em ações de ETFs de Bitcoin à vista. Essas participações estão distribuídas em fundos geridos por gigantes do setor financeiro como BlackRock, Bitwise e Fidelity, revelam documentos recentemente arquivados na Securities and Exchange Commission (SEC).
Estes dados foram extraídos dos arquivos 13F do banco, que detalham suas posições acionárias no final do primeiro trimestre. James Seyffart, analista de ETFs da Bloomberg, esclarece que esses documentos funcionam como “instantâneos” das posições longas institucionais até 31 de março. Ele pontua que a exposição atual do banco ao Bitcoin pode ser ainda mais substancial, já que as declarações do 13F não cobrem posições vendidas ou derivativos.
O colega de Seyffart, Eric Balchunas, também analista de ETFs na Bloomberg, compartilhou insights sobre a adesão ao mercado desses fundos. Ele destaca o ETF IBIT da BlackRock, que já conta com 250 detentores nos Estados Unidos, um marco importante para o primeiro trimestre de disponibilidade do fundo.
Just FYI everyone. JPM, Susquehanna (which also owns these ETFs and was all over this site last week) and others are just market makers and/or AP's. Their ownership isn't necessarily indicative of anything other than this is how many shares they had on 3/31/24. https://t.co/hADcA91xwz
— James Seyffart (@JSeyff) May 10, 2024
Respondendo a um post do Bitcoin Archive, Balchunas comentou sobre o crescente interesse das instituições financeiras tradicionais em ETFs de Bitcoin. Ele sugere que veremos mais bancos e instituições financeiras reportando participações em ETFs de Bitcoin, não apenas por exposição direta, mas também devido ao seu papel como formadores de mercado.
A crescente integração das criptomoedas no mercado financeiro tradicional sinaliza um amadurecimento do setor, conforme mais entidades reconhecem o potencial de diversificação e retorno que esses ativos oferecem. Enquanto isso, o JPMorgan e outras instituições tradicionais continuam a explorar as oportunidades no crescente mercado de criptoativos, adaptando-se às novas demandas e dinâmicas do mercado global.