O Bitcoin passou por apuros durante o final de janeiro, mas agora vem numa significativa recuperação de preço e isso faz com que os analistas do JPMorgan, importante banco americano, comentem que o “valor justo” do BTC é realmente menor que seu preço de mercado.
O atual nível de valor justo para o BTC é de cerca de US$ 38 mil, para os estrategistas do JPMorgan na nota divulgada aos investidores do banco, publicada na terça-feira (08). Liderados pelo analista de mercado de criptomoedas do JPMorgan, Nikolaos Panigirtzoglou, os estrategistas estimam que o “valor justo” baseado no Bitcoin é quase quatro vezes mais volátil que o ouro.
Porém, esse “valor justo” não é estagnado, e pode subir para US$ 50 mil, em uma situação em que o nível de volatilidade seja menor em três vezes que a atual, segundo os analistas.
O maior desafio para o Bitcoin daqui para frente é sua volatilidade e os ciclos de alta e baixa que impedem a adoção institucional”, apontou a nota do JPMorgan.
No momento em que essa matéria foi escrita, de acordo com dados do Coingecko, o Bitcoin era cotado a US$ 44.133,03 ou 12% acima do “valor justo” indicado pelo JPMorgan. Anteriormente, porém, o token estava se aproximando de US$ 45.000, atingindo cerca de US$ 44.900 na terça-feira (08), também de acordo com dados da CoinGecko.
Mesmo acreditando num “valor justo” considerado baixo pela maioria das pessoas, os analistas do JPMorgan estimam que o BTC subirá para além dos US$ 100 mil em algum dia. Isso porque, segundo o relatório, a meta teórica de longo prazo de Panigirtzoglou para o Bitcoin é de US$ 150 mil, acima da previsão em janeiro de 2021, que era de US$ 146 mil.
Vale lembrar também que, o preço do “valor justo” do Bitcoin também foi alterado pelos analistas do JPMorgan, já que, anteriormente, eles divulgaram em novembro, que o preço ideal era de cerca de US$ 35 mil, ou cerca de 45% menor que seu preço de mercado de US$ 63.281, naquela época.