O JPMorgan, gigante do setor bancário, jogou água fria nas duas maiores criptomoedas em um comunicado enviado aos clientes esta semana, na qual faz uma previsão para 2022.
A volatilidade do Bitcoin será o principal fator para complicar a adoção das institucionais em diversos locais, segundo o banco. Os desafios do Ethereum, porém, incluem seu domínio em declínio no espaço de finanças descentralizadas (DeFi), à medida que blockchains alternativos com Solana ganham força.
Os analistas do JPMorgan ainda compararam as volatilidades do bitcoin e do ouro, observando que o BTC deve atingir US$ 150 mil em valor para equivaler a investimentos em ouro comparáveis. “Desnecessário dizer que tal convergência ou equalização de volatilidades ou alocações é improvável no futuro próximo”, sinalizaram os pesquisadores sob comando de Nikolaos Panigirtzoglou.
No último mês de abril, o banco já havia apontado que um declínio na volatilidade do bitcoin e que poderia ajudar sua adoção entre as instituições. Ainda assim, o BTC permanece cinco vezes mais volátil que o ouro e passa por ciclos frequentes de alta e baixa, o que pode assustar os investidores institucionais.
Os desafios que o Ethereum terá nesse ano será principalmente sobre o domínio no espaço de finanças descentralizadas (DeFi), à medida que blockchains alternativos, como a Solana, por exemplo, ganham força.
O que chamou a atenção durante a correção deste mês é que o Ethereum não conseguiu recuperar a participação de mercado em relação aos seus principais concorrentes, pois seu preço caiu em uma magnitude semelhante a altcoins menores”, escreveram os analistas do JPMorgan.