Em tempos onde a relação entre o mundo das criptos e os órgãos reguladores fica cada vez mais intensa, Joseph Lubin, co-fundador da Ethereum, vem a público com uma visão otimista sobre o cenário. No recente programa “Capital Connection” da CNBC, Lubin compartilhou sua opinião, “Assim como ocorreu com a internet e a web, a lógica e o bom senso prevalecerão no final”.
Lubin acredita que, mais cedo ou mais tarde, os EUA perceberão que a tecnologia blockchain e as criptomoedas estão de acordo com suas próprias filosofias. E não apenas os EUA, mas ele espera que muitas outras nações também sigam essa linha de pensamento. Vale lembrar que Lubin não é apenas um nome importante na Ethereum, mas também ocupa o cargo de CEO da ConsenSys, uma reconhecida empresa de tecnologia blockchain.
No entanto, o cenário atual conta com gigantes do setor, como Binance, Coinbase e Ripple, envolvidas em litígios com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). Em 2020, a SEC acusou a Ripple de violar leis ao vender sua criptomoeda, o XRP, sem o registro prévio. E a Coinbase e a Binance não ficaram atrás; ambas enfrentaram acusações similares em junho.
Gary Gensler, presidente da SEC, em um depoimento escrito, expressou sua visão de que a maioria das criptos são, na verdade, títulos e, como tal, deveriam ser registradas junto à SEC. Lubin, no entanto, tem uma opinião diferente, “Não se pode simplesmente categorizar assim, é preciso comprovar”.
Em março, durante outra conversa com a CNBC, Lubin comparou o ETH, criptomoeda nativa da Ethereum, com commodities como o petróleo. Segundo ele, as pessoas investem esperando retorno, assim como fariam com barris de petróleo. Mantendo sua visão, Lubin reiterou essa semana, “O éter é uma commodity”.