- Jefferies prefere Bitcoin a ações tradicionais como proteção.
- Bitcoin comparado ao ouro como seguro contra crises do dólar.
- Proposta política de reserva de Bitcoin nos EUA ganha força.
Em uma recente atualização no X, Mathew Sigel, chefe de ativos digitais da VanEck, destacou a estratégica alocação de 5% em Bitcoin pela Jefferies em seu portfólio long-only, superando investimentos em gigantes tecnológicas como Microsoft e Samsung. Esta preferência pela criptomoeda não é aleatória; ela serve como uma proteção calculada contra possíveis desvalorizações do dólar americano (USD).
A escolha do Bitcoin se dá por sua capacidade de atuar como um seguro contra crises que possam desestabilizar o valor do dólar, especialmente em um cenário onde os títulos do Tesouro dos EUA poderiam perder sua atratividade.
“O Bitcoin fornece uma solução potencial para a calamidade que o atual sistema fiduciário do USD enfrentará caso os mercados concluam que os títulos do G7, em particular os títulos do Tesouro, não são mais isentos de risco,” afirmou Woods, executivo da Jefferies.
Além disso, a comparação entre Bitcoin e Ouro foi enfatizada por Woods, que apontou que se o Ouro é visto como uma proteção contra a desvalorização monetária, o Bitcoin também deveria ser considerado nesta categoria.
Este argumento ganha força com o Bitcoin se aproximando cada vez mais do mainstream, particularmente após a aprovação de ETFs de Bitcoin pela Securities and Exchange Commission (SEC) e o apoio do candidato presidencial Donald Trump à moeda digital em nível nacional.
No momento da publicação, o preço do BTC estava cotado em US$ 62.703,21.