A Iota anunciou o lançamento da rede de contratos inteligentes descentralizados dispostos e reproduzidos pela Assembly, assim como o token ASMB que o acompanha. A medida visa uma tentativa de acelerar a expansão de contratos inteligentes em uma infinidade de setores, incluindo finanças descentralizadas (DeFi) e tokens não-fungíveis (NFTs).
A Assembly utiliza a arquitetura existente da rede Iota, sendo que a mais importantes delas é a estrutura de gráficos acíclicos direcionados, para operar como uma ponte capaz de operar com outros suportes, além de ser autossoberana, colhendo os melhores benefícios de escalabilidade e segurança, entre outros, de acordo com informações do Cointelegraph.
Os desenvolvedores de aplicativos descentralizados (DApp) têm a capacidade de criar suas próprias cadeias de contratos inteligentes, além de definir parâmetros individuais para a taxa de execução de baixo custo, uma função que também permite que os provedores de serviços emitam ativos estáveis na cadeia para incentivar os validadores, programas usados para verificação ou correção sintática de um fragmento de código/documento.
A plataforma é plenamente compatível com Ethereum Virtual Machine (EVM), e suporta também as linguagens de contratos inteligentes Solidity, Rust, Go e TypeScript, sendo que deverá adicionar outras plataformas futuramente.
“A Assembly é totalmente ajustável e pode fazer a ponte em qualquer cadeia de contrato inteligente executando qualquer tipo que o usuário deseja. Cada rede construída usando o protocolo se beneficiará da segurança compartilhada, interoperabilidade e infraestrutura de token fornecida pela rede Assembly”, apontou Dominik Schiener, cofundador e presidente da Fundação Iota ao Cointelegraph.
Em outubro, a Iota havia disponibilizado contratos inteligentes betas com funcionalidade EVM, em seu primeiro esforço para expandir a escalabilidade, interoperabilidade, além de buscar reduzir também as taxas de transações na rede.
A Assembly busca incentivar que seu ambiente também seja para criadores e desenvolvedores, facilitando a expansão do ecossistema Iota em diversos setores Web3, incluindo o Metaverso.
“Seus fundamentos devem ser capazes de suportar e unir qualquer tipo de arquitetura técnica que seus criadores desejam, não inibido por gatekeepers, leilões caros ou arquiteturas rígidas limitadas a certas linguagens de programação, máquinas virtuais ou tipos de contratos inteligentes”, finalizou Dominik.