Nova York se encontra mais uma vez no centro de uma Investigação de uma empresa de criptomoedas. Desta vez envolvendo a poderosa Digital Currency Group (DCG), a empresa matriz de uma firma de criptomoedas em apuros, a Genesis.
Um novo capítulo se desdobra, com a procuradora-geral Letitia James supostamente lançando uma investigação sobre as relações financeiras da DCG com sua subsidiária, a Genesis Global Capital.
Nos últimos meses, houve murmúrios de que o escritório de Letitia James solicitou informações a ex-executivos da Genesis, a empresa que declarou falência em janeiro deste ano. As fontes, falando sob anonimato, não quiseram ser identificadas, uma vez que a investigação ainda não foi tornada pública.
A DCG não é uma novata no mundo das criptos. Com investimentos em mais de 200 empresas relacionadas a criptomoedas, como Coinbase, Grayscale, BitGo e Chainalysis, ela é uma das maiores e mais influentes empresas do setor. Enquanto isso, a Genesis, que foi recentemente alvo de reestruturação e demissões devido a dificuldades financeiras, serve como braço comercial e de empréstimos da DCG.
Um detalhe peculiar envolve Michael Patchen, ex-diretor de risco da Genesis, que foi questionado recentemente. Patchen, que serviu como diretor da Genesis por apenas três meses antes de renunciar em outubro de 2022, continua enigmático, com seu advogado, Doug Jensen, recusando-se a comentar o assunto na quinta-feira.
Além da procuradora-geral, promotores federais e a Comissão de Valores Mobiliários em Brooklyn também estão conduzindo investigações na Genesis e sua empresa-mãe, DCG.
A DCG, por sua vez, declarou sua cooperação, com um porta-voz afirmando que a empresa “sempre conduziu seus negócios legalmente e com os mais altos padrões éticos.”
Este novo capítulo na regulação das criptomoedas certamente ressoará em todo o setor, levando a questionamentos e reflexões sobre o equilíbrio entre inovação e conformidade legal.