O Banco Central da Hungria agora também faz parte do crescente número de entidades monetárias centrais que veem que o comércio e a mineração de bitcoin são perigosos e devem ser proibidos. Isso se deu após o presidente da organização afirmar que as criptomoedas podem facilitar atividades ilegais.
Em uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (11), György Matolcsy, atual presidente do banco central húngaro, pediu que o país restrinja e proíba o uso de criptomoedas, usando de posições muito comuns para aqueles que são críticos aos tokens, dizendo que eles são usados para “atividades ilegais e tendem a construir pirâmides financeiras”.
E, aparentemente, a Hungria vai seguir o exemplo da China, que proibiu as atividades de mineração e, a restrição deve também valer para toda a União Europeia. Curiosamente, Matolcsy também mencionou uma proposta que o Banco central da Rússia fez, no que também queria a proibição do uso de ativos digitais no país.
No entanto, no país presidio por Vladimir Putin, houve uma reviravolta sobre a proibição de criptomoedas, com o próprio presidente pedindo para o Banco Central rever sua posição, buscando se atentar aos benefícios que os tokens trariam e, após isso, o governo russo está, inclusive propenso à lançar sua própria CBDC – assim como a China também estuda o dela.
Ambos os fatos não foram mencionados pelo presidente do Banco Central da Hungria, que em seu comunicado, falou sobre da posição da Hungria e de como a União Europeia deve se portar com relação ao uso e banimento das criptomoedas em todo território, além claro, dos malefícios dos tokens.
A União Europeia (UE) deve agir em conjunto para evitar a construção de novas pirâmides financeiras e bolhas financeiras. Cidadãos e empresas da UE teriam permissão para possuir criptomoedas no exterior, e os reguladores rastreariam suas participações”, disse Matolcsy.