A Casa Branca publicou nesta quarta-feira (09) maiores informações sobre a ordem executiva que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinará nos próximos dias sobre os ativos digitais.
O relatório descreve o pedido como delineando a primeira abordagem de todo o governo dos EUA para lidar com os riscos e aproveitar os benefícios potenciais dos ativos digitais e sua tecnologia subjacente.
A ordem executiva aborda questões importantes, como uma estratégia para proteger os consumidores, estabilidade financeira, segurança nacional e riscos climáticos, por exemplo. Apesar dos temores iniciais, de uma repressão de criptomoedas por parte do governo dos EUA, o escopo da ordem executiva agradou bastante a comunidade cripto.
A ordem enfatiza uma abordagem de todo o governo dos EUA, que solicita novos trabalhos do Tesouro, Conselho de Supervisão de Estabilidade Financeira, Federal Reserve e agências de segurança nacional em partes relevantes do ecossistema.
Há poucas semanas, a declaração da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, sobre a nova ordem executiva aparentemente acidentalmente exibida no site do Tesouro antes de ser retirada do ar, mas não antes de exposta na internet, na qual ela enfatizou a coordenação, bem como a base existente de interesse da agência em criptomoedas, afirmando que esse trabalho complementará os esforços em andamento do Tesouro.
Após a Reuters divulgar que a ordem executiva deverá ser assinada hoje (09), criou-se muita expectativa sobre quais pontos seriam abordados no documento que, desde o princípio, não estabeleceria uma política específica sobre os ativos digitais, mas uma orientação às agências a concluir uma série de estudos nos próximos meses.
Uma fonte ouvida pela agência de notícias, inclusive, falou que após a assinatura de Biden, muitas coisas poderiam mudar com relação à politica de criptoativos na terra do Tio Sam.
Podemos ver uma mudança significativa na política em 180 dias. Este é um passo provável para a criação de uma moeda digital do banco central (CBDC)”, apontou a fonte não nominada pela Reuters.