A ministra das Finanças da Índia, Nirmala Sitharaman, e o governador do banco central, Shaktikanta Das, concederam entrevista coletiva na qual afirmaram que há completa harmonia entre os dois órgãos governamentais na frente para regularização de criptomoedas e do CBDC do país.
Na apresentação do orçamento para 2022-23, no início de fevereiro, Sitharaman propôs um imposto fixo de 30% sobre todas as receitas de atividades de criptomoedas, além de também anunciar a introdução da moeda digital do banco central (CBDC) a partir do próximo ano fiscal em abril de 2022.
Porém, no em 3 de fevereiro, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, enfatizou que a CBDC indiana poderia fortalecer a economia digital e se instaurou um grande debate local sobre uso dos tokens. Na semana passada, a ministra das Finanças da Índia esclareceu que trazer transações de criptomoedas para a rede tributária não significa que o governo legalizou esses ativos, mesmo após os boatos que circulavam no país.
Proibir ou não proibir virá posteriormente quando a consulta me der informações, mas você preferiria que eu não tributasse e permitisse que os lucros estivessem lá. Vou tributar porque é o direito soberano [do governo] de tributar”, afirmou Sitharaman.
Houveram discussões internas entre as autoridades monetárias da Índia sobre a criação de um CBDC e, ao menos, chegaram a um consenso, já que ambos estão cientes sobre essa questão.
Com RBI e Ministry, não apenas em cripto, mas em todas as outras coisas também, acho que há uma harmonia completa com a qual estamos trabalhando, respeitando o domínio um do outro também sabendo o que temos a fazer com as prioridades de cada um e no interesse da nação. Não há turfing aqui”, revelou Sitharaman em uma entrevista coletiva após a reunião do conselho central do RBI.
O administrador do RBI, Das apontou que como várias outras questões, essa em particular está internamente sendo discutida entre o RBI e o governo e quaisquer que sejam os pontos, serão discutidos com [o] governo.