O Google registrou um pedido de marca registrada para “Non-Fungible Planet”, mesmo parecendo que o projeto não tem muito a ver com tokens de criptografia.
De acordo com o documento de 21 de março, há uma campanha educacional destinada a “fornecer informações nas áreas de proteção ambiental, conservação, eficiência energética, mudanças climáticas, redução das pegadas de carbono, questões ambientais e esforços de sustentabilidade”.
Além disso, o projeto planeja explorar “serviços de entretenimento, ou seja, fornecer reprodução não “baixável” de listas de reprodução de vídeos, com curadoria via internet e outras redes de comunicação” no lado técnico.
O jogo do projeto não fungível provavelmente se refere ao impacto ambiental de tokens não fungíveis (NFTs) que vivem no blockchain Ethereum de prova de trabalho, uma questão muito controversa entre os principais críticos da tecnologia.
Em janeiro passado, o CEO do YouTube, plataforma de vídeo do Google, Susan Wojcicki, disse que estava de olho nas NFTs como uma nova maneira de monetizar a criação de conteúdo.
O ano passado no mundo das criptomoedas, tokens não fungíveis (NFTs) e até organizações autônomas descentralizadas (DAOs) destacou uma oportunidade anteriormente inimaginável de aumentar a conexão entre criadores e seus fãs”, escreveu Wojcicki em carta aberta ao funcionários, naquela oportunidade.
Além disso, Wojcicki disse que sua equipe estava olhando para o futuro, acompanhando tudo o que acontecia na Web 3 “como fonte de inspiração para continuar inovando no YouTube”. Porém, o YouTube perdeu dois de seus executivos para empresas da Web3 na mesma semana da declaração do CEO do Youtube.
Apesar da divulgação do pedido de marca registrada sobre “Non-Fungible Planet”, o Google não fez qualquer declaração oficial sobre o assunto até o fechamento dessa matéria.