Um gigante bancário da Europa iniciou recentemente seus investimentos na maior criptomoeda do mercado, o Bitcoin (BTC). O mais novo banco a investir em Bitcoin, foi o BNP Paribas, o segundo maior banco da Europa.
De acordo com documentos recentes que foram registrados na Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos, o gigante financeiro BNP Paribas comprou Bitcoin através do fundo negociado em bolsa (ETF) da gestora de ativos BlackRock, o IBIT.
Segundo revelou o documento divulgado no dia 1° de maio, o banco BNP investiu um valor equivalente a US$ 41.684 no ETF de Bitcoin da BlackRock. O recente investimento da instituição financeira serve como um trampolim para o gigante bancário em seus esforços para adoção da maior criptomoeda do mercado.
O maior e primeiro criptoativo está sendo adotado por vários bancos à nível global. Além do BNP Paribas, outros bancos também já revelaram que estão investindo nos produtos de ETFs de Bitcoin, a exemplo do BNY Mellon, Banco do Brasil, BTG, VP Bank, de Liechtenstein e o Old National Bancorp.
Banco do Brasil Investe em Bitcoin e Marca Presença no Mercado de Criptomoedas
O Banco do Brasil, uma das maiores instituições financeiras da América Latina, com uma impressionante gestão de US$ 400 milhões em ativos, adicionou bitcoin ao seu portfólio, em abril. Esta movimentação marca um ponto significativo na adoção de criptomoedas por grandes bancos tradicionais na região.
Segundo Eric Balchunas, renomado analista de ETF da Bloomberg, o Grupo Banco do Brasil possui agora US$ 1,5 milhão em IBIT, um fundo gerido pela BlackRock, especializado em bitcoin. Este movimento não é isolado, considerando que o VP Bank AG, baseado no Liechtenstein e focado em banca privada, detém meio milhão em ativos semelhantes.
A inclusão do bitcoin pelo Banco do Brasil provavelmente se destina à diversificação dos portfólios de seus clientes, uma estratégia similar à adotada por bancos norte-americanos como o JP Morgan, que já incluíram o GBTC, um fundo negociado em bolsa de bitcoin, em gestões anteriores.