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Os gigantes do setor financeiro, Franklin Templeton e Citigroup, revelaram recentemente planos para incorporar o blockchain Solana em seus futuros serviços financeiros, marcando um significativo avanço na adoção de tecnologias descentralizadas por instituições financeiras estabelecidas.
A Franklin Templeton, que gerencia ativos no valor de aproximadamente US$ 1,4 trilhão, tem a intenção de lançar um fundo mútuo diretamente na blockchain Solana. Paralelamente, a Citigroup de Wall Street investiga as potencialidades de Solana para a aplicação em contratos inteligentes e para facilitar transferências de dinheiro entre países.
Essas estratégias foram anunciadas durante o Solana Breakpoint 2024, um evento que ocorreu em Cingapura no dia 20 de setembro, evidenciando o crescente interesse de entidades financeiras tradicionais pelas soluções descentralizadas (DeFi).
Estratégia de Blockchain de Franklin Templeton e Citibank
Mike Reed, o responsável pelo desenvolvimento de parcerias na Franklin Templeton, durante o evento, destacou as vantagens de custo e a capacidade de escalabilidade da Solana como razões primordiais para sua escolha. Ele afirmou:
“Vemos o blockchain como essencial para impulsionar a eficiência operacional e reduzir custos em nossos serviços financeiros. A Solana oferece a capacidade transacional de que precisamos para lidar com o volume de entradas de razão para um fundo mútuo, tornando-a a escolha certa para esta iniciativa.”
A implementação desse novo fundo mútuo operará nativamente na blockchain da Solana, reforçando ainda mais a posição da Franklin Templeton como líder em serviços financeiros inovadores baseados em blockchain.
Um relatório recente da empresa elogiou a resiliência e o potencial disruptivo da Solana, indicando a rede como um suporte robusto para futuras inovações cripto. Além disso, a empresa já administra ETFs para Bitcoin e Ethereum, que são comercializados na Chicago Board Options Exchange (CBOE).
Do outro lado, o Citi explora o uso do blockchain Solana para realizar transferências internacionais de dinheiro de forma eficaz e para a implementação de contratos inteligentes. O banco já utilizou tecnologias blockchain anteriormente, como o Avalanche para a tokenização de fundos de private equity.
Os anúncios dessas duas instituições indicam uma tendência de aumento na aceitação do blockchain por grandes entidades financeiras. A eficiência e baixo custo da Solana a posicionam como uma escolha favorável para companhias que buscam melhorar suas operações e eficiência.
Apesar do entusiasmo, a adoção da Solana enfrenta desafios regulatórios, especialmente com a Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA, que até o momento tem mostrado resistência em aprovar ETFs baseados em Solana, com previsões de aprovação girando em torno de apenas 3%.