O Federal Reserve (Fed) proibiu que os funcionários dos mais altos cargos de diversas atividades de investimento, principalmente aquelas que envolvem ações individuais, títulos, criptomoedas e commodities.
O anúncio foi realizado pelo Federal Open Markets Committee nesta sexta-feira (18), proibindo os funcionários de comprar ações individuais ou fundos setoriais; manter investimentos em títulos individuais, títulos de agências, criptomoedas, commodities ou moedas estrangeiras; entrar em contratos de derivativos; e se envolver em vendas a descoberto ou comprar títulos com margem.
Os funcionários do Fed podem manter os estoques existentes, além de outras exceções como para commodities e moedas estrangeiras “de propriedade para fins não de investimento”, mas não há tal brecha para as moedas cripto.
A medida do Federal Reserve foi tomada após o caso de Richard Clarida, administrador-chefe do Conselho do Fed, que anunciou sua renúncia em janeiro, após revelações de várias negociações de ações que ele fez em fevereiro de 2020. O Fed, como banco central dos EUA, exerce enorme poder econômico, por exemplo, o mercado de ações enfrentou turbulência nas últimas semanas desde que o presidente do Fed, Jerome Powell, indicou que planejava aumentar suas taxas de juros de referência.
Haviam suspeitas de que Clarida negociava com conhecimento interno da crise do mercado de ações, que estava iminente quando a primeira onda de Covid e os bloqueios atingiram os EUA. Então entrou em vigor a nova lei para os funcionários do Fed, que abrange agora membros do Conselho; presidentes, primeiros vice-presidentes e diretores de pesquisa do Federal Reserve Banks, diretores da divisão do conselho; e gerentes ou gerentes adjuntos da Conta Mercado Aberto do Sistema.
O Federal Reserve Board atualmente apresenta uma série de vagas. Alegações de corrupção contra Sarah Bloom Raskin, ex-governadora do conselho e atual nomeada, levaram a um impasse no Comitê Bancário do Senado.
O Federal Reserve Board, no entanto, ainda tem uma série de outras denúncias para investiga, como por exemplo uma acusação de corrupção contra Sarah Bloom Raskin, ex-administradora do conselho, que levou a um impasse no Comitê Bancário do Senado.