- FDIC altera regras cripto.
- Bancos e ativos digitais.
- EUA flexibilizam regulação.
A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) dos EUA anunciou hoje, 28 de março, que está revogando as diretrizes que exigiam que as instituições financeiras notificassem a agência antes de se envolverem em atividades relacionadas a criptomoedas e ativos digitais, refletindo assim uma mudança significativa na postura regulatória em relação à indústria.
“O FDIC está revogando o FIL-16-2022 e fornecendo novas orientações para instituições supervisionadas pelo FDIC que se envolvem ou buscam se envolver em atividades relacionadas a criptomoedas”,anunciou.
A decisão, que marca uma mudança importante em relação à abordagem anterior, tem o intuito de facilitar a entrada de bancos no setor de criptomoedas, impulsionando a adoção e a inovação no mercado.
“Este FIL afirma que as instituições supervisionadas pela FDIC podem se envolver em atividades permitidas, incluindo atividades envolvendo tecnologias novas e emergentes, como criptoativos e ativos digitais, desde que gerenciem adequadamente os riscos associados. A FDIC espera que as instituições supervisionadas pela FDIC conduzam todas as atividades de forma segura e sólida e consistente com todas as leis e regulamentos aplicáveis”.
O diretor executivo do Conselho Presidencial de Consultores para Ativos Digitais, Bo Hines, comentou sobre a iniciativa, destacando o avanço no setor. “Outra grande vitória! O FDIC acaba de retirar sua regra de 2022 que exige que os bancos obtenham pré-aprovação antes de se envolverem com atividades relacionadas a criptomoedas. Um grande passo à frente em direção à inovação e adoção!”.
Another big win!
The FDIC just dropped its 2022 rule requiring banks to get pre-approval before engaging with crypto-related activities.
A huge step forward towards innovation and adoption! https://t.co/EDAGgNuhr9
— Bo Hines (@BoHines) March 28, 2025
A mudança na postura regulatória dos EUA em relação aos ativos digitais é vista como um sinal positivo para o mercado de criptomoedas, que busca maior clareza e segurança jurídica para atrair investimentos institucionais e impulsionar a adoção em massa. A expectativa é que a medida incentive a inovação e a competição no setor financeiro, beneficiando tanto os bancos quanto os consumidores.