A exchange de criptomoedas Gemini recentemente concluiu um acordo judicial com o IRA Financial Trust, finalizando uma disputa de quase dois anos relacionada ao roubo de criptomoedas avaliadas em US$ 36 milhões.
Esse litígio, que marcou os desafios legais enfrentados pela empresa, foi encerrado com uma decisão da juíza Analisa Torres em 18 de julho, que rejeitou o caso com prejuízo, impedindo que seja reaberto no futuro.
O litígio teve início quando o IRA Financial Trust acusou a Gemini de falhas de segurança, alegando que práticas inadequadas da exchange facilitaram o roubo de grandes quantias em Bitcoin e Ethereum de contas de aposentadoria. Especificamente, o IRA argumentou que a Gemini enviava e-mails com a chave mestra de forma não criptografada, possibilitando a ação dos criminosos.
Por outro lado, a Gemini defendeu-se alegando que sempre processou transações legítimas e que a acusação de falhas de segurança não procede. Apesar de negar qualquer irregularidade, a decisão de chegar a um acordo reflete o esforço contínuo da Gemini em superar os desafios legais e melhorar suas práticas de segurança.
Recentemente, a Gemini também fechou acordos com autoridades regulatórias de Nova York, pagando mais de US$ 80 milhões em decorrência de problemas com seu programa Gemini Earn. Esses acordos incluem uma multa de US$ 37 milhões ao Departamento de Serviços Financeiros e um pagamento adicional de US$ 50 milhões ao gabinete do Procurador-Geral de Nova York.
Esses eventos destacam o panorama regulatório complexo enfrentado pelas exchanges de criptomoedas e sublinham a importância de uma segurança robusta e comunicação eficaz. Conforme o setor de criptoativos continua a evoluir, torna-se cada vez mais crucial que as plataformas como a Gemini priorizem a conformidade e a segurança para manter a confiança dos usuários.