O ex-presidente da divisão dos Estados Unidos da FTX, Brett Harrison, comentou sobre o compartilhamento de mais informações sobre a falida bolsa de criptomoedas.
Em seu Twitter, Harrison questionou: “Por que as startups de tecnologia mais recentes não fazem o que a Amazon fez e abrem o capital muito cedo? Da mesma forma, como as empresas conciliam o desejo de permanecer privadas por longos períodos de tempo enquanto correm para a emissão de tokens?”.
Um usuário do Twitter então comentou na publicação perguntando ao ex-chefe da divisão dos EUA: “O que você sabia sobre o US @FTX_Official e quando soube?”. Harrison então respondeu que vai compartilhar as informações “no tempo”.
Mais de US$ 3,5 bilhões transferidos para regulador das Bahamas
Vale lembrar que, poucas horas após a exchange cripto FTX entrar com pedido de falência, mais de US$ 3,5 bilhões em criptomoedas foram transferidos para a Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas.
“Em 12 de novembro de 2022, a Comissão, no exercício de seus poderes como regulador agindo sob a autoridade de uma Ordem feita pela Suprema Corte das Bahamas, tomou a ação de direcionar a transferência de todos os ativos digitais sob a custódia ou controle de FTXDM ou seus principais, avaliados em mais de US$ 3,5 bilhões, com base no preço de mercado no momento da transferência, para carteiras digitais controladas pela Comissão, para custódia”, informou em nota
De acordo com o regulador da Bahamas, os ativos estão sendo “guardados” temporariamente e podem ser eventualmente devolvidos aos seus proprietários (clientes ou credores da FTX).
Os devedores da FTX nos Estados Unidos e seus liquidantes nas Bahamas anunciaram um acordo para recuperação de ativos em um comunicado à imprensa, na sexta-feira (6).
John J. Ray III, CEO e Diretor de Reestruturação da FTX, destacou que há alguns pontos que não chegaram a um acordo, mas muitas questões já foram resolvidas.