O Ethereum “The Merge” que levou a rede a um mecanismo de consenso de Prova de Participação (POS), livrando-o de mineradores e substituindo-os por validadores. Mesmo a mudança para PoS tendo vários benefícios, a desvantagem agora de muitos analistas é a alta centralização da rede.
Com a fusão no mês passado, fez a rede substituir os mineradores por validadores que exigem pelo menos 32 ETH para produzir um novo bloco. Embora isso fosse esperado com o objetivo de reduzir o uso de eletricidade da rede e aumenta ligeiramente sua velocidade, isso representa um problema, pois a maioria dos usuários não pode pagar 32 ETH para participar do processo de validação.
Esse problema fez com que os usuários se voltassem para pools de mineração em exchanges centralizadas como Binance, Coinbase, Lido Finance, Kraken e outras. Agora cerca de 60% de todo o ETH estão no controle de exchanges centralizadas, dando a essas poucas entidades poderes sobre o processo de validação, que é fundamental para a cadeia.
Os mecanismos de consenso de PoS foram aclamados como o melhor para a rede pois reduziria o uso de energia e melhorarão a velocidade, ao mesmo tempo em que dão recompensas aos validadores. Com tudo, muitos analistas citaram a segurança da rede, pois o modelo Proof-of-Work (PoW) é o mecanismo mais seguro para os ativos dos usuários. Tudo isso porque 60% dos validadores de PoS centralizados podem comprometer o nível de segurança e a eficiência da velocidade.