Em uma revelação chocante, a Federal Deposit Insurance Corp. (FDIC) dos EUA, uma instituição renomada no setor bancário, foi recentemente alvo de um escândalo envolvendo acusações graves de sexismo e conduta imprópria. O Wall Street Journal publicou um relatório detalhado, expondo uma cultura de assédio sexual, misoginia, e comportamento inapropriado dentro da organização.
Este evento gerou um debate intenso no mundo das criptomoedas, com líderes do setor apontando para a difusão de problemas semelhantes no setor bancário e levantando questões sobre a legitimidade e confiabilidade das práticas bancárias tradicionais.
O relatório do Journal descreve várias situações alarmantes em que funcionárias da FDIC foram supostamente assediadas sexualmente e pressionadas a participar de atividades inadequadas, como visitas a clubes de strip-tease. Caitlin Long, fundadora e CEO do banco criptografado Custodia, compartilhou sua experiência pessoal sobre o sexismo no setor bancário, destacando uma conferência bancária onde a misoginia estava flagrantemente presente. Long criticou a hipocrisia no setor bancário, enfatizando que problemas de sexismo não são exclusivos do setor de criptomoedas, mas sim uma questão mais ampla e enraizada no setor financeiro.
BANKING IS STILL a boys club👇. I spoke at a US banking conf last year where a comedian was so raunchy that women walked out in droves–far worse than anything I’d seen “crypto bros” do. No wonder only 13 of the 4,236 banks in the U.S. are women owned🙁https://t.co/eNV1nm5QYQ
— Caitlin Long 🔑⚡️🟠 (@CaitlinLong_) November 13, 2023
A história da FDIC também reacendeu discussões sobre a conduta das instituições bancárias tradicionais. Sam Callahan, analista de blockchain, condenou a FDIC por sua cultura partidária e má conduta, questionando a confiabilidade do sistema bancário tradicional. Nic Carter, um analista e investidor de criptomoedas, apontou para a ironia de um regulador bancário envolvido em tais práticas dando palestras sobre riscos no setor de criptomoedas.
Além disso, a narrativa do Journal sobre a alta rotatividade de funcionários na FDIC, relacionada ao ambiente de trabalho tóxico, levantou preocupações sobre a capacidade do regulador de antecipar falências bancárias, incluindo aquelas de bancos favoráveis às criptomoedas, como o Banco do Vale do Silício. Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, questionou a motivação por trás da publicação do artigo, sugerindo que poderia ser uma tentativa de desviar a atenção das falhas políticas para um regulador problemático.
Este escândalo na FDIC oferece uma perspectiva crítica sobre o estado atual do setor financeiro tradicional, ressaltando a necessidade de transparência e integridade, não apenas no setor bancário, mas em todas as esferas financeiras, incluindo o crescente mercado de criptomoedas.