De acordo com informações, a empresa de mineração Bitcoin, Bitfarms teve um prejuízo líquido de US$ 142 milhões no segundo trimestre.
A Bitfarms, durante o trimestre, com sede em Quebec, vendeu 3.357 Bitcoins por US$ 69,3 milhões, em parte para pagar o saldo pendente de um empréstimo da Galaxy Digital de Mike Novogratz. Até o final de junho, a empresa detinha 3.144 BTC no valor de aproximadamente US$ 62 milhões, disse em seu documento da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.
A Bitfarms viu suas receitas aumentarem em relação ao mesmo trimestre do ano passado, US$ 42 milhões em comparação com US$ 37 milhões, porque a empresa aumentou sua taxa de hash, uma medida do poder total de computação em uma blockchain. Mas isso foi compensado pela queda nos preços do Bitcoin, que caíram de US$ 45.868,95 no início do segundo trimestre para US$ 19.269,37 em 30 de junho.
As empresas de mineração de criptomoedas medem seus ganhos potenciais também usando a taxa de hash como parametro. A mineração envolve o uso de plataformas de computação que é usada para solucionar quebra-cabeças criptográficos, ajudando assim a proteger a rede e verificar transações, para ter a chance de receber criptomoeda recém-emitida como recompensa. Cada hash representa uma “suposição” em uma string criptográfica.
O custo de vendas de US$ 32 milhões da Bitfarms, que cobre serviços e infraestrutura, que quase triplicou desde o mesmo trimestre do ano passado. Isso foi agravado pelo fato de que a Bitfarms adicionou 9.000 MicroBT Whatsminers à sua frota durante o trimestre, elevando sua taxa total de hash de 2,7 Exahash por segundo para 3,6 EH/s.