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Como Funciona O Setor Bancário? Tipos De Bancos

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Definição de Banco

Uma entidade bancária constitui uma organização financeira dotada de autorização oficial para receber depósitos tanto em contas correntes quanto de poupança, além de disponibilizar financiamentos. Tais instituições oferecem ainda uma variedade de serviços adicionais, que incluem planos individuais de aposentadoria (IRAs), certificados de depósito (CDs), operações de câmbio e locação de cofres.

Diversificadas na sua natureza, as instituições bancárias podem se classificar em bancos de varejo, bancos comerciais ou corporativos, e bancos de investimento.

Nos Estados Unidos, a regulamentação dos bancos está sob a jurisdição tanto do governo federal quanto dos governos estaduais.

Como funciona o setor bancário?

As origens dos bancos remontam ao menos ao século XIV, servindo como pontos seguros para a custódia de valores por parte de consumidores e empresários, bem como fontes de crédito para aquisições pessoais e iniciativas de negócios. Em contrapartida, os bancos empregam os depósitos recebidos para conceder empréstimos, sobre os quais incidem juros.

A estrutura fundamental deste modelo de negócios conserva-se relativamente inalterada desde os tempos da família Medici, que atuou neste segmento durante a Renascença. Entretanto, a oferta de produtos bancários experimentou considerável expansão.

Serviços Bancários Essenciais

Os bancos propiciam múltiplas soluções tanto para a administração quanto para o empréstimo de recursos financeiros.

Contas Correntes

Empregadas por indivíduos e empresas para a gestão de pagamentos e retiradas, as contas correntes usualmente oferecem rendimentos ínfimos ou nulos, sendo frequentemente associadas a tarifas mensais ou por operação.

É prática comum entre consumidores modernos o depósito direto de salários e demais recebíveis regulares nestas contas.

Contas de Poupança

Tais contas remuneram os depositantes com juros. Conforme o período que o depositante planeja manter seus fundos no banco, pode-se optar por uma conta poupança tradicional, com rendimentos moderados, ou por um certificado de depósito (CD), que oferece taxas de juros superiores. Os CDs têm prazos que variam de poucos meses a mais de cinco anos.

É relevante notar que os valores mantidos em contas correntes, de poupança e em CDs são assegurados até o limite de US$ 250.000 pelo governo federal, através da Federal Deposit Insurance Corp.

Serviços de Financiamento

Os bancos disponibilizam crédito tanto para consumidores quanto para empresas, utilizando os depósitos de seus clientes para o financiamento de terceiros, sob taxas de juros superiores às pagas aos depositantes.

Em essência, esse mecanismo impulsiona a dinâmica econômica: os indivíduos depositam recursos nos bancos, que, por sua vez, os emprestam sob a forma de financiamentos veiculares, cartões de crédito, hipotecas e créditos empresariais. Os tomadores dos empréstimos utilizam esses recursos, gerando retorno financeiro para os bancos por meio dos juros cobrados, e mantendo a circulação de capital pelo sistema econômico.

Tal como ocorre em qualquer outra esfera de negócios, o propósito primordial de um banco é a geração de lucro para seus acionistas, o que é alcançado pela diferença entre os juros cobrados nos empréstimos concedidos e os pagos aos depositantes.

Por exemplo, uma instituição bancária pode oferecer juros de 1% para depósitos em conta poupança e aplicar uma taxa de 6% sobre financiamentos imobiliários, resultando em um lucro operacional de 5% em favor de seus acionistas.

Instituições Bancárias Físicas e Digitais

O espectro de instituições bancárias abrange desde pequenas entidades locais até grandes conglomerados bancários internacionais. Segundo dados da FDIC, o número de bancos comerciais sob sua proteção nos Estados Unidos superava os 4.200 em 2021. Esse universo é composto por bancos nacionais, estaduais, comerciais e diversas outras entidades financeiras. Os bancos convencionais expandiram suas operações para oferecer tanto agências físicas quanto plataformas digitais. Por outro lado, os bancos inteiramente digitais começaram a emergir na década de 2010, oferecendo novas opções para os consumidores.

A escolha de um banco pelo consumidor pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo as taxas de juros oferecidas, as tarifas cobradas e a conveniência geográfica das agências ou da acessibilidade digital.

Regulação Bancária

A regulamentação dos bancos nos Estados Unidos intensificou-se após a crise financeira global de 2008, levando a um ambiente regulatório mais rigoroso. Os bancos podem ser submetidos à regulamentação tanto em nível estadual quanto federal, dependendo de sua estrutura organizacional. Os bancos estaduais ficam sob a supervisão das autoridades bancárias ou de instituições financeiras de cada estado, que fiscalizam práticas operacionais, taxas de juros aplicáveis e realizam auditorias e inspeções.

Por sua vez, os bancos nacionais estão sujeitos à regulamentação da Controladoria da Moeda (OCC), que foca em aspectos como capitalização, qualidade dos ativos e liquidez. Adicionalmente, bancos assegurados pela FDIC são também regulamentados por esta entidade.

A Lei Dodd-Frank de Reforma de Wall Street e Proteção ao Consumidor, implementada em 2010 em resposta à crise financeira, objetiva minimizar riscos no sistema financeiro americano. Com esta lei, bancos de grande porte são obrigados a passar por avaliações de resistência financeira, conhecidas como testes de estresse, para garantir que possuem capital suficiente para enfrentar cenários econômicos adversos.

Tipos de Bancos

Bancos podem ser classificados primariamente como de varejo, comerciais, corporativos ou de investimento. Grandes instituições bancárias internacionais frequentemente mantêm divisões específicas para cada uma destas categorias.

Bancos de Varejo

Destinados ao público geral, os bancos de varejo disponibilizam suas operações por meio de filiais físicas e canais digitais para maior comodidade dos clientes. Oferecem um leque de serviços que inclui abertura de contas correntes e de poupança, opções de empréstimos e financiamentos imobiliários, crédito para aquisição de veículos e linhas de crédito de curto prazo, como o cheque especial. Muitos também disponibilizam cartões de crédito.

Ademais, proporcionam acesso a investimentos em certificados de depósito (CDs), fundos mútuos e planos individuais de aposentadoria (IRAs). Os maiores entre eles também prestam serviços especializados a clientes de alto patrimônio líquido, incluindo banking privado e gestão de patrimônio.

Entre os exemplos de bancos de varejo encontram-se TD Bank e Citibank.

Bancos Comerciais e Corporativos

Instituições voltadas ao universo corporativo, os bancos comerciais ou corporativos desenham seus serviços para atender desde microempresários até conglomerados de grande porte. Além das operações bancárias convencionais, esses estabelecimentos proporcionam financiamentos, gestão de liquidez, soluções em imóveis comerciais, programas voltados para empregadores e suporte em financiamento de negócios.

Entidades como JPMorgan Chase e Bank of America exemplificam este segmento, ainda que também apresentem significativas operações no setor de varejo.

Bancos de Investimento

Focados em atender demandas sofisticadas do mercado corporativo, os bancos de investimento especializam-se em prestar serviços que englobam a orientação em processos de fusões e aquisições (M&A) e operações de subscrição. Atuam primordialmente como mediadores nessas transações.

Seu público-alvo inclui corporações de grande escala, outras instituições financeiras, fundos de pensão, entidades governamentais e fundos de hedge.

Entre os principais nomes americanos nesse setor estão Morgan Stanley e Goldman Sachs.

Bancos Centrais

Diferentemente dos tipos anteriormente mencionados, os bancos centrais não mantêm contato direto com consumidores. Trata-se de órgãos autônomos, endossados por governos, com a função de administrar a política monetária e a oferta de moeda de uma nação.

Responsáveis pela estabilidade financeira e do sistema econômico, os bancos centrais também exercem papel regulatório sobre os níveis de capital e reservas das instituições bancárias do país.

O Federal Reserve dos Estados Unidos exemplifica um banco central, ao lado de instituições como o Banco Central Europeu, o Banco da Inglaterra, o Banco do Japão, o Banco Nacional Suíço e o Banco Popular da China.

Bancos vs. Cooperativas de Crédito

As cooperativas de crédito, apesar de oferecerem serviços bancários semelhantes, distinguem-se dos bancos por sua natureza não lucrativa e gestão cooperativada pelos associados. Destinam-se principalmente aos seus membros, que são tanto donos quanto clientes.

Essas entidades funcionam com base na capitalização de seus membros, que adquirem cotas, cujos recursos são utilizados para financiar as atividades de crédito da cooperativa.

Comparadas aos bancos, as cooperativas de crédito disponibilizam um leque mais restrito de serviços e possuem uma menor rede de atendimento e caixas eletrônicos.

Garantia de Segurança do Dinheiro em Bancos

A Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC) é uma entidade independente estabelecida pelo Congresso dos EUA com o propósito de assegurar a estabilidade e a confiança no sistema financeiro do país. A FDIC realiza supervisão e inspeções bancárias para verificar a segurança dos recursos financeiros sob sua gestão.

Adicionalmente, a FDIC oferece uma garantia de segurança para os depósitos. Cada depositante tem cobertura de seguro de até US$ 250.000 por instituição bancária segurada, por categoria de propriedade de conta.

A adesão a esse seguro é automática ao abrir um depósito em um banco que possui seguro da FDIC, não sendo necessário adquiri-lo separadamente.

Para verificar se um banco ou suas filiais estão assegurados pela FDIC, pode-se utilizar o recurso BankFind no site da agência.

Conclusão

Na busca pela garantia de segurança e adequação aos serviços financeiros, os consumidores dispõem de uma ampla gama de opções, desde instituições tradicionais a digitais, cada uma com suas especificidades e vantagens. A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) e a Securities Investor Protection Corporation (SIPC) desempenham papéis cruciais na proteção dos ativos dos consumidores, oferecendo uma camada de segurança essencial no ecossistema financeiro.

Ao ponderar entre bancos de varejo, cooperativas de crédito e bancos comerciais, é imperativo considerar as necessidades pessoais e empresariais específicas, assim como a conveniência, o atendimento ao cliente e as taxas associadas. A escolha de uma instituição financeira não deve ser baseada unicamente em sua magnitude ou na presença de agências físicas, mas também na qualidade dos serviços ofertados, na conveniência tecnológica e no alinhamento com os objetivos financeiros do cliente.

Perguntas Frequentes

Contas Fora do Sistema Bancário  São Seguras?

A Securities Investor Protection Corporation (SIPC) tem como missão a recuperação de recursos financeiros e títulos no evento de falência de uma corretora membro. Criada pelo Congresso em 1970, a SIPC é uma organização sem fins lucrativos que protege os clientes de corretoras registradas nos EUA, abrangendo ações, títulos e dinheiro mantido pelas corretoras. Embora raro, no caso de falência ou encerramento súbito de uma corretora, a SIPC auxilia na liquidação da empresa e estabelece procedimentos de reclamação para proteger os investidores, com uma cobertura de até US$ 500.000 em títulos, incluindo um limite de US$ 250.000 em dinheiro. Um link no site da SIPC lista todos os membros registrados.

Qual melhor? Banco de Varejo, Cooperativa de Crédito ou Banco Comercial ?

Ao selecionar entre manter contas comerciais e pessoais juntas ou separadas, considere as características de cada tipo de instituição. Bancos de varejo são ideais para transações bancárias cotidianas, disponíveis tanto em formatos físicos quanto online, dependendo da necessidade de visitação a agências. Cooperativas de crédito, por serem organizações sem fins lucrativos, atendem a grupos com interesses comuns, como empregador ou associação profissional, podendo ser uma opção vantajosa.

Quais Fatores são Decisivos na Escolha de um Banco?

A dimensão do banco é um fator relevante, com grandes bancos oferecendo ampla acessibilidade em território nacional, o que é conveniente para indivíduos que viajam frequentemente. Por outro lado, bancos menores ou comunitários podem proporcionar um atendimento mais personalizado e produtos adequados às necessidades individuais.

A localização é crucial ao optar por um banco com agências físicas, considerando a facilidade de acesso em situações emergenciais. É igualmente importante avaliar a gama de serviços disponibilizados, como cartões de crédito, empréstimos e cofres, além da disponibilidade de aplicativos móveis que facilitam o gerenciamento financeiro.

Atenção às taxas associadas às contas é indispensável, visto que os bancos aplicam custos por empréstimos, manutenção mensal, cheque especial e transferências eletrônicas. Algumas instituições estão revisando suas políticas de taxas de cheque especial, o que pode influenciar na escolha do banco adequado às suas necessidades.

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