O DeBank, uma carteira de criptomoedas focada em soluções de finanças descentralizadas (DeFi), anunciou um novo financiamento encabeçado pela grande empresa de capital de risco chinesa Sequoia.
A empresa anunciou nesta terça-feira (28) em sua conta do Twitter, afirmando que conseguiu levantar cerca de US$ 25 milhões, o que faz agora que a avaliação total do DeBank chegue à casa dos US$ 200 milhões.
Além da Sequoia China, a rodada de financiamento contou com outros grandes nomes de investimento em criptografia, como a Dragonfly, a Hash Global e a Youbi.
Acabamos de fechar uma rodada de investimento de US$ 25 milhões com uma avaliação de US$ 200 milhões. Essa rodada é liderada pela Sequoia China, seguida por Dragonfly, Hash Global, Youbi e outros investidores anjos, juntamente com investimentos estratégicos da Coinbase Venture, Crypto.com , Circle e Ledger”, dizia o tuíte.
O valor arrecadado também incluiu para o financiamento estratégico da Coinbase Ventures, da bolsa de criptomoedas Crypto.com, do provedor de stablecoin Circle e do fabricante de carteiras de hardware Ledger.
O DeBank é uma carteira de criptomoeda projetada para rastrear dados DeFi’s, incluindo aplicativos descentralizados ou exchanges (DEX), além de taxas de juros DeFi’s. Ele também permite que os usuários naveguem e gerenciem vários ativos e projetos DeFi’s. A plataforma inclui análises para protocolos de empréstimo descentralizados, stablecoins, plataformas de negociação de margem e outras finalidades. O DeBank foi cofundado em 2018 pelo especialista chinês em pesquisa e desenvolvimento Tang Hongbo.
We've just closed a $25M equity round at a valuation of $200M.
This round is led by Sequoia China, followed by Dragonfly, Hash Global, Youbi and other angel investors, along with strategic investments from Coinbase Venture, https://t.co/kZVg44T3Tc, Circle, and Ledger.
— DeBank (@DeBankDeFi) December 28, 2021
No momento de fechamento desta matéria, o DeBank permitia que os usuários rastreassem 798 protocolos em 17 cadeias como Ethereum, Binance Smart Chain, Polygon, Fantom, Avalanche e outros, de acordo com seu site.
O país de Hongbo e da Sequoia tem se apropriado do conceito de DeFi, mesmo com as restrições impostas à criptografia no país. Muitos usuários chineses estão buscando transferir seus ativos criptográficos para as DEXes depois que a China anunciou novas proibições à criptografia, no último mês de setembro.
A mineração e o comércio de criptomoedas, por exemplo, foram completamente proibidos, porém a fiscalização contra certos protocolos de DeFi podem ser mais difíceis, ou mesmo impossíveis para o governo reprimir, em oposição a alternativas centralizadas.