Até o fim deste ano, as trocas de criptomoedas na África do Sul terão que operar com licenças cedidas pelo regulador local, a Autoridade de Conduta do Setor Financeiro (FSCA), de acordo com informações compartilhadas pela Bloomberg, em 4 de julho.
De acordo com a publicação, foram registrados cerca de 20 pedidos de exchanges cripto para o regulador com o intuito de conseguir uma licença para operação na região desde a abertura.
Os pedidos foram abertos há algumas semanas e o prazo vai até o final de novembro. Com isso, há a esperança que mais pedidos de licenças para operação na região sejam registrados pelo regulador.
À reportagem, o comissário da FSCA, Unathi Kamlana, alertou para o não cumprimento da regra. De acordo com ele, caso as trocas de criptomoedas sigam operando sem licenças na região ao final do prazo estabelecido, elas sofrerão ações de execução ou multas.
Kamlana destacou que a FSCA tem planos para executar “ações de fiscalização” que podem ocasionar o fechamento das plataformas ou multa das empresas que estejam atuando irregularmente sem a licença depois do prazo.
A África do Sul se tornou o primeiro país do continente com planos para incluir licenças para que as empresas cripto possam operar visando a proteção dos usuários.