Os usuários sul-coreanos podem perder o acesso a 16 exchanges de criptomoedas à medida que as autoridades locais reprimem empresas estrangeiras não licenciadas, de acordo com um comunicado feito pela Comissão de Serviços Financeiros (FSC). Assim, o FSC denunciou essas plataformas à agência nacional de investigação e solicitou o bloqueio do acesso doméstico a seus sites. As exchanges incluídas na lista incluem KuCoin, MEXC, Phemex, XT.com, Bitrue ZB.com, Bitglobal, CoinW, CoinEX, AAX, ZoomEX, Poloniex, BTCEX, BTCC, DigiFinex e Pionex.
As autoridades identificaram as exchanges como mal equipadas, pois não possuem o credenciamento do Sistema de Gerenciamento de Segurança da Informação (ISMS), colocando em risco as informações pessoais de seus usuários. O FSC acredita que as plataformas acima têm como alvo clientes coreanos por meio de seus sites e promoções em coreano para estimular a demanda do consumidor. Todas essas atividades se enquadram na Lei de Relatórios de Transações Financeiras.
As penalidades por operar atividades comerciais ilegais para organizações não registradas na Coreia do Sul podem chegar a 5 anos de prisão ou multa máxima de 50 milhões de won coreanos (US$ 38.000). A Coreia do Sul tem um dos sistemas legais de criptomoedas mais completos. Em 2021, as autoridades exigiram que as empresas de criptomoedas obtivessem a certificação ISMS, fazendo com que algumas exchanges de criptomoedas deixassem o país.
No entanto, 35 provedores de ativos virtuais podem se registrar no país; cinco dessas exchanges, UpBit, Coinone, Gopax, Korbit e Bithumb, respondem por mais de 99% de todas as transações de criptomoedas no país. Enquanto isso, o recente colapso do ecossistema Terra aumentou o foco do país na regulamentação de criptomoedas.