Em uma revelação recente, Billy Markus, um dos mentores por trás da criação do Dogecoin, abriu o jogo sobre suas percepções da comunidade DOGE.
Em uma discussão calorosa na plataforma de mídia social X, Markus, que também atende pelo pseudônimo Shibetoshi Nakamoto, expressou seu desapontamento com a comunidade. Para ele, a essência produtiva da comunidade DOGE parece estar em falta.
Ele afirmou que a comunidade “não faz nada produtivo”, e complementou, deixando claro que trabalhar no blockchain do Dogecoin não é exatamente um mar de rosas, pois traz consigo “dor e estresse.
E Markus não parou por aí. Ele destacou uma preocupação crescente em relação à forma como a comunidade interage com a Fundação Dogecoin. Segundo ele, a fundação muitas vezes enfrenta hostilidade e resistência, principalmente quando tenta se comunicar. “Sempre que a fundação se pronuncia, é bombardeada por críticas e ataques”, disse ele. Esta abordagem tóxica, em sua visão, tem sufocado os esforços da organização.
or like, what does the community actually want anyway? i never really see it do anything productive at all, ever – i personally don’t see why anyone would ever develop on the product or spend any time on it for this community, unless they enjoy pain and stress
— Shibetoshi Nakamoto (@BillyM2k) October 12, 2023
Mas o que está por trás dessa aparente apatia? Markus sugere que o modelo de financiamento do Dogecoin pode ser uma das razões. Ao contrário de outras criptos, o Dogecoin não teve uma pré-mineração ou pré-venda, fatores que muitas vezes injetam recursos vitais em projetos. E para piorar a situação, a comunidade, segundo Markus, não tem sido exatamente generosa em suas contribuições, tendo doado somente cerca de US$ 40.000 em uma década.
No momento da publicação, o preço do DOGE estava cotado em US$ 0,057815 em queda de 0,5% nas últimas 24 horas.