No atual cenário das criptomoedas, onde cidades estão buscando incorporar a tecnologia blockchain de formas inovadoras, Busan, a segunda maior cidade da Coreia do Sul, tem se destacado. Em busca de consolidar sua posição como uma “Cidade Blockchain”, Busan resolveu apostar no Ethereum e Cosmos como pilares deste ambicioso projeto.
Este projeto, que é parte do Busan Digital Asset Exchange (BDAE) e do Plano de Cronograma Futuro, tem previsão de conclusão para 2026. Diferentes implementações da tecnologia blockchain têm sido experimentadas pela cidade sul-coreana, com o objetivo de fornecer uma variedade de serviços, como vouchers digitais e facilitar operações de empresas na esfera blockchain.
Mas, como todo entusiasta de criptos sabe, operar no Ethereum e nas suas cadeias laterais não é exatamente igual a navegar em outras redes, como Cosmos, Cardano e Solana. Devido a essas diferenças, Busan percebeu que era crucial padronizar suas iniciativas blockchain. Com um investimento de aproximadamente 100 bilhões de won coreanos (cerca de US$ 74 milhões), o projeto visa integrar as operações em torno do BDAE.
Lançado em novembro de 2022, o BDAE ainda está nos estágios iniciais de suas operações. Espera-se que em breve seus planos de negócios sejam divulgados. As plataformas deste projeto darão aos usuários acesso a commodities, matérias-primas e outros ativos através de produtos tokenizados. No horizonte do BDAE, também há planos para permitir o acesso a direitos de propriedade intelectual globalmente tokenizados.
A crescente atenção em ativos tokenizados tem sido notada por diversos setores financeiros. Sua programabilidade e a capacidade de alavancar contratos inteligentes oferecem potenciais benefícios de liquidez e acessibilidade, características que podem abrir portas para um grupo mais amplo de investidores.
E Busan não para por aí. Além da “Cidade Blockchain” e do BDAE, a cidade tem planos de lançar um fundo de inovação blockchain para apoiar o desenvolvimento contínuo da tecnologia e sua infraestrutura.