Em um movimento surpreendente, a China poderá retomar mineração de Bitcoin e integrar a criptomoeda aos seus ativos de reserva? Esta visão foi compartilhada recentemente por um especialista do mercado.
A China, conhecida por sua postura rígida contra as criptomoedas, pode estar prestes a dar uma reviravolta histórica. Essa é a ousada previsão de Anthony Scaramucci, empresário e comentarista de mercado, que durante a conferência Bitcoin MENA 2024 sugeriu que o país asiático não apenas retornaria à mineração de Bitcoin, mas também integraria o ativo às suas reservas nacionais em 2025.
“China, não há como, e aposto dinheiro nisso, que se os EUA estão se movendo em direção a uma reserva estratégica de Bitcoin, os chineses não vão participar”, afirmou.
A afirmação de Scaramucci pode parecer um tanto quanto surpreendente, considerando a proibição da mineração de Bitcoin na China em 2021. No entanto, o empresário argumentou que a dinâmica geopolítica e as necessidades econômicas do país podem estar impulsionando uma mudança de postura em relação à principal criptomoeda do mundo.
Se a previsão de Scaramucci se confirmar, os impactos seriam sentidos em todo o mercado de criptomoedas. Uma adoção em grande escala do Bitcoin pela China poderia: Aumentar significativamente o preço do Bitcoin; Fortalecer a posição do Bitcoin como reserva de valor; Acelerar a adoção global de criptomoedas.
Alguns países já estão considerando a possibilidade de incluir o Bitcoin em suas reservas, a exemplo dos EUA e Brasil. Mais recentemente, a Rússia recebeu uma proposta para criação de uma reserva nacional de Bitcoin. A proposta foi feita pelo deputado da Duma Estatal da Rússia, Anton Tkachev, que solicitou a criação de uma reserva nacional de Bitcoin.
No momento da publicação, o preço do Bitcoin estava cotado em US$ 98.309,38 com alta de 1.2%nas últimas 24 horas. Em seu desenvolvimento mensal, o ativo apresentou uma valorização de quase 20%.