- China considera reduzir juros: estímulo adicional ao Bitcoin
- EUA estudam reserva estratégica: potencial para 2025
- Taxas baixas atraem capital: expectativa de alta nos preços
O Bitcoin, a maior das criptomoedas, caminha firme na trajetória de valorização, aproximando-se de níveis de preço cada vez mais altos. Ao longo de 2024, esse ativo digital apresentou ganhos significativos, atribuídos em grande parte à adesão institucional liderada por gigantes de mercado e ao impacto inesperado da vitória de Donald Trump no início de novembro.
Looks like China is going to drive the next leg higher in #bitcoin. Perfect time for US strategic bitcoin reserve @realDonaldTrump https://t.co/ekDLDplE1P
— Bill Miller (@billfour) January 3, 2025
Um renomado especialista do setor financeiro enfatizou, em uma recente publicação em rede social, que a China pode ser o “motor” do próximo ciclo de alta. Ele destacou o posicionamento do Banco do Povo da China, que avalia reduzir a taxa de juros ainda neste ano, como um possível fator determinante para impulsionar os preços do Bitcoin. Segundo o analista, o corte de juros representa uma injeção de ânimo no mercado, pois tende a direcionar mais capitais para ativos alternativos, gerando expectativas positivas em torno do Bitcoin.
Em notas anteriores, o Banco do Povo da China demonstrou intenção de estimular a economia diante de tensões comerciais globais e da necessidade de retomar o crescimento interno. A taxa em 1,5% poderia ser revista, abrindo espaço para maior liquidez. Isso reforça o argumento de que o país asiático tem condições de elevar o potencial de demanda por criptos em âmbito internacional, criando um cenário favorável para a valorização do Bitcoin.
Outro fator citado pelo especialista envolve a possibilidade de os Estados Unidos instituírem uma reserva estratégica de Bitcoin. A perspectiva de políticas públicas mais abertas às criptomoedas durante a gestão Trump desperta atenção de diversos segmentos, sugerindo uma conjuntura propícia para o setor.
No momento da publicação, o preço do Bitcoin estava cotado em US$ 98.048,23 com queda de 0.8% nas últimas 24 horas.
Enquanto isso, alguns governos mantêm posições relevantes em Bitcoin, detendo cerca de 2,2% de todo o suprimento global, conforme dados amplamente divulgados. Os Estados Unidos somam aproximadamente 213.297 BTC, ao lado de nações como China, Reino Unido, Butão e El Salvador, que também figuram entre os detentores significativos. Há ainda sinalizações de interesse por parte de autoridades no Japão e na Alemanha, cogitando conceder status de reserva ao Bitcoin, o que potencializaria ainda mais a popularidade e a cotação dessa criptomoeda.