O cofundador da plataforma de criptomoedas Cardano, Charles Hoskinson, compartilhou recentemente suas reflexões sobre um incidente preocupante: a tentativa de assassinato de Donald Trump. Hoskinson propõe que a descentralização, um dos pilares das criptomoedas, poderia ser uma solução duradoura para evitar tais ameaças.
O episódio ocorrido ontem, onde Trump quase foi atingido por balas que rasparam sua orelha direita, ilustra a urgência dessa necessidade. O movimento súbito de Trump impediu consequências mais graves. Contudo, o ataque resultou em uma vítima fatal e dois feridos, além da morte do próprio atirador durante a intervenção.
Hoskinson comentou que, embora chocante, o ataque não surpreende totalmente devido ao ambiente político volátil dos Estados Unidos. Segundo ele, o discurso político evoluiu de divergências legítimas para uma mentalidade em que discordâncias são vistas como ameaças destrutivas. “É muito triste que as pessoas desejem a morte daqueles com quem discordam”, lamentou ele, evidenciando a gravidade da situação.
A brief message to everyone pic.twitter.com/jdCAvI5G6S
— Charles Hoskinson (@IOHK_Charles) July 14, 2024
A mídia social, de acordo com Hoskinson, desempenha um papel significativo nesse cenário, moldando uma percepção onde indivíduos são vistos mais como figuras polarizadoras do que como seres humanos. Esta desumanização impede avanços políticos construtivos e perpetua um ciclo de violência e desconfiança.
Ele acrescentou uma visão crítica sobre a confiança nas instituições centralizadas, afirmando: “Chegamos a um ponto em que não importa quem lidera, não importa o que eles fazem, o que eles realizam, somos incapazes de confiar totalmente neles por uma variedade de razões. A política não é diferente. Na verdade, é o epicentro de todas essas coisas.”
Prevendo futuras divisões, independentemente dos resultados políticos iminentes, Hoskinson reitera a necessidade de considerar a descentralização. Ele concluiu com uma poderosa mensagem: “Não há ninguém para atirar. Não há ninguém para demonizar. Não há ninguém para canonizar.”