O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, reacendeu seu posicionamento crítico em relação às criptomoedas durante uma audiência no Senado. Dimon, que lidera o maior banco dos Estados Unidos em termos de ativos, sugeriu que as criptomoedas deveriam ser banidas. Também as rotulou como sendo utilizadas principalmente por criminosos, traficantes de drogas e para lavagem de dinheiro e elisão fiscal.
Essas declarações refletem a postura antagônica de Dimon em relação às criptomoedas ao longo dos anos. Apesar de seu banco estar envolvido com a tecnologia blockchain, que sustenta o mercado de criptomoedas de US$ 1,6 trilhão, Dimon já havia chamado o Bitcoin de uma “fraude superestimada” em um passado recente, embora posteriormente tenha se retratado dessa afirmação. Ele também comparou o Bitcoin a “pedras de estimação”, um termo usado para se referir a esquemas fraudulentos.
Durante a audiência no Senado, Dimon se juntou a outros CEOs de grandes instituições financeiras que defendem que as empresas de criptomoedas deveriam estar sujeitas às mesmas regulamentações antilavagem de dinheiro que as grandes instituições financeiras tradicionais.
Bitcoin Supera Berkshire Hathaway, Tesla e Meta em Valor de Mercado
Dimon argumentou que as criptomoedas são usadas principalmente por criminosos, traficantes de drogas e para lavagem de dinheiro
As críticas de Dimon às criptos continuam a dividir opiniões no setor financeiro e entre investidores. Por um lado, alguns compartilham de suas preocupações em relação à falta de regulamentação e ao potencial uso indevido das criptomoedas. Por outro, argumentam que a tecnologia blockchain e as criptomoedas têm o potencial de revolucionar o sistema financeiro global.
O debate em torno das criptomoedas e de como regulá-las de maneira eficaz continua a ser um tópico quente no cenário financeiro atual. A postura de Dimon, como líder de uma das maiores instituições financeiras do mundo, influencia significativamente a discussão em andamento sobre o futuro das criptomoedas nos mercados globais.