O CEO da VanEck, Jan van Eck, prevê um futuro brilhante para o Bitcoin, antecipando que a criptomoeda alcançará pelo menos metade da capitalização de mercado do ouro nos próximos anos. Em uma entrevista recente com Scott Melker, van Eck destacou a importância do envolvimento das finanças tradicionais (TradFi) para impulsionar o Bitcoin a um valor de mercado estimado em US$ 7,85 trilhões, uma façanha considerável dado o atual valor de mercado do ouro de aproximadamente US$ 15,7 trilhões. Atualmente, o Bitcoin está avaliado em cerca de US$ 1,36 trilhão.
“Eu digo que, o Bitcoin eventualmente se tornará pelo menos metade do valor de mercado do ouro. Então acho que isso leva mais cinco ou 10 anos. Nossos clientes TradFi ainda estão muito confusos com o Bitcoin e não querem falar sobre isso, mas seus clientes os fazem falar sobre isso. Portanto, temos um longo caminho a percorrer. E também comprar atividades não ajuda. Eles querem comprá-lo no topo e então ele chegará a zero na base. E então eles são ruins em alocar…” comentou van Eck.
Nos Estados Unidos e na Europa, muitas empresas gerenciam carteiras para seus clientes, o que aumenta as chances de incorporar criptoativos como o Bitcoin nas estratégias de investimento. “E então minha esperança é que esses alocadores tenham a mente aberta o suficiente para considerar o ouro ou o Bitcoin no momento certo do ciclo e sejam disciplinados para aproveitar essas tendências para seus clientes, porque eu meio que desisto de que os clientes finais consigam isso…” adicionou.
Outro ponto importante destacado pelo CEO da VanEck é o crescente interesse de investidores fora dos Estados Unidos em possuir Bitcoin, motivados pelo desejo de evitar o sistema SWIFT e as influências políticas dos EUA. “Os investidores fora dos Estados Unidos cada vez mais não querem estar vinculados ao SWIFT, ao sistema financeiro dos EUA e ao controlo político que o acompanha,” explicou van Eck.
O cenário para o Bitcoin parece promissor, com uma visão estratégica de integração mais ampla e uma recepção cada vez mais calorosa por parte de investidores globais que buscam alternativas ao sistema financeiro tradicional dominado pelos EUA.