Um recente relatório da Bloomberg Law diz que a Casa Branca está analisando o consumo de energia da mineração de criptomoedas antes de fazer recomendações de políticas ao governo Biden.
No relatório, o diretor assistente principal de política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, Costa Samaras, está a frente da analise, liderando um estudo que visa alcançar uma melhor compreensão das vantagens e desvantagens da mineração de criptomoedas, mantendo o foco no consumo de energia e na pegada de emissões.
Samaras disse à Bloomberg Law que:
“É importante, se isso fará parte do nosso sistema financeiro de forma significativa, que seja desenvolvido com responsabilidade e minimize as emissões totais”.
O estudo também planeja analisar “relatórios sobre ruído, poluição local, geradores fósseis mais antigos sendo reiniciados nas comunidades” e comparar os méritos dos algoritmos de consenso de prova de trabalho com a prova de participação.
Samaras reconheceu que, apesar de consumir muita energia, a Prova de Trabalho oferecia maior segurança de segurança do que suas contrapartes, indicando que a equipe de energia estava mantendo a mente aberta enquanto conduzia a investigação. Ele também falou da necessidade de “respostas políticas apropriadas” para um mundo em que “alguma mistura contínua de Prova de Trabalho e Prova de Participação” existia.
A abordagem da Casa Branca contrasta com a recente campanha do Greenpeace, “Mude o código, não o clima”, que defende agressivamente que o Bitcoin siga o Ethereum ao se afastar da Prova de Trabalho para reduzir o consumo de energia do protocolo. A campanha fez uma série de alegações duvidosas sobre o consumo de Bitcoin, usando relatórios há muito desmascarados para argumentar que as emissões de Bitcoin aumentam junto com o preço de mercado da moeda e podem acabar empurrando o aquecimento global acima de 2 graus Celsius.