Os brasileiros gastaram mais dinheiro em criptoativos este ano, quebrando recordes de gastos anteriores em maio, gastando um total de US$ 912 milhões em criptomoedas. Os dados foram divulgados pelo Banco Central.
O valor de maio de 2022 supera o recorde anterior, estabelecido exatamente um ano antes: em maio de 2021, quando os brasileiros compraram US$ 756 milhões, segundo dados do Banco Central. O Banco Central rastreia as compras de criptomoedas em um relatório mensal chamado “Balanço Comercial de Mercadorias”. Curiosamente, o banco classifica todas as compras relacionadas a criptomoedas como “produtos importados”, alegando que a “geração local” de tokens por meio de operações de mineração de criptomoedas é “estatisticamente irrelevante”.
Enquanto isso, o jornal Globo afirmou que o protótipo do fiat digital do Banco Central, conhecido como real digital, estará pronto para testes no mundo real até o segundo trimestre de 2023. Os testes já estão em andamento em um teste a portas fechadas em colaboração com empresas de criptomoedas, blockchain e bancos. O presidente do banco, Roberto Campos Neto, afirmou que os atuais testes continuarão até janeiro de 2023. Após essa etapa, os testes serão concluídos e o banco realizará avaliações de prova de conceito antes de iniciar os testes no mundo real.
A próxima etapa do piloto no mundo real começará em 2023 e durará até o final do ano seguinte. O banco afirmou ainda que “apenas alguns participantes” teriam acesso ao domínio digital e que a moeda seria criada em “quantidades restritas”. Segundo o banco, o esforço melhoraria a inclusão financeira na era digital e beneficiaria os não bancarizados. O Banco Central se recusou a definir um cronograma para a implementação em todo o estado, alegando que será determinado pelo sucesso ou fracasso de seus experimentos.