Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido e líder do Partido Conservador britânico, apresentará um novo projeto de lei sobre crimes econômicos, que deverá ter forte impacto nas criptomoedas. Isso porque o objetivo é reduzir as atividades ilícitas, fortalecer as sanções contra a Rússia e capacitar os agentes da lei para confiscar mais rapidamente as criptomoedas que foram roubadas.
O Reino Unido é conhecido por sua abordagem rigorosa ao setor de criptomoedas, inclusive, nos últimos meses, as autoridades monitoraram os ativos digitais e como eles podem facilitar atividades ilícitas, conseguindo apreender tokens de agentes criminosos.
Agora, de acordo com informações da Reuters, o líder político da Grã-Bretanha, Boris Johnson, quer aumentar esses esforços ao introduzir uma nova legislação sobre crimes econômicos.
O projeto de lei visa, entre outras coisas, que os agentes da lei confisquem e recuperem criptomoedas “mais rápida e facilmente” caso estes sejam empregados em atividades criminosas. Recentemente, o Reino Unido vive uma onda de assaltos em que investidores em criptomoedas estão sendo o alvo e tendo seus saldos saqueados.
Até o príncipe Charles, filho mais velho da rainha Elizabeth II e herdeiro do trono, se atentou sobre o assunto e falou sobre o projeto que tende a ter uma maior repressão contra os crimes econômicos.
Um projeto de lei será apresentado para fortalecer ainda mais os poderes para combater o financiamento ilícito, reduzir o crime econômico e ajudar as empresas a crescer”, disse o príncipe Charles.
Além disso, ainda de acordo com a Reuters, o projeto de lei também se concentrará em “tirar o dinheiro sujo da Grã-Bretanha”, garantindo que as pessoas do círculo íntimo de Vladimir Putin, presidente da Rússia, não se beneficiem da economia do Reino Unido.
Vale lembrar que, no último mês de março, o governo britânico aprovou uma Lei de Crime Econômico e condenou centenas de indivíduos e entidades russas com sanções financeiras por causa de sua possível conexão com o presidente da Rússia e sua “operação militar especial” na Ucrânia, iniciada em fevereiro.