A BlockFi, conhecida por suas soluções de empréstimos em criptomoedas, anunciou recentemente o fechamento de suas operações. Essa mudança estratégica ocorre após a declaração de falência no final de 2022, e agora, a gestão dos ativos será transferida para a Coinbase, uma das principais plataformas de criptomoedas dos Estados Unidos.
Ainda não foi divulgada uma data específica para o encerramento das atividades da BlockFi, mas a empresa já iniciou o processo de migração dos ativos dos clientes para a Coinbase. Segundo comunicado por e-mail aos clientes, aqueles que não transferirem seus ativos até o dia 28 de abril de 2024, e não completarem as verificações de identidade até 10 de maio de 2024, terão seus ativos movidos automaticamente para a Coinbase.
É fundamental que os clientes da BlockFi baixem todas as informações e documentos necessários dentro do prazo estabelecido. Com a mudança, o Administrador do Plano agora pode designar a Coinbase como método de pagamento para futuras transações, incluindo possíveis recebimentos provenientes de acordos com a FTX.
Em um recente plano de reorganização, a FTX reconheceu a BlockFi como o principal credor garantido, comprometendo-se a um pagamento inicial de US$ 250 milhões em março deste ano. Esse acordo faz parte de uma estratégia mais ampla que inclui um total de US$ 874 milhões em pagamentos, visando cobrir as dívidas por ativos mantidos na plataforma FTX e empréstimos concedidos à Alameda Research.
O colapso da FTX em novembro de 2022 teve um impacto significativo sobre a BlockFi, que se viu forçada a suspender os pagamentos aos seus clientes. Este episódio marcou a BlockFi como o maior credor no processo de liquidação da FTX, destacando a importância do recente acordo para resolver as disputas financeiras envolvidas.
Com o fechamento do BlockFi, a gestão de seus ativos passa agora para as mãos da Coinbase. Este movimento é parte de uma estratégia para encerrar as operações da BlockFi de maneira organizada e efetiva, melhorando a experiência dos clientes através do suporte contínuo da Coinbase durante a transição financeira.