- Bitcoin busca superar resistência de US$ 62.500.
- Investidores de olho em relatório Payroll e possíveis cortes do Fed.
- Criptomoedas secundárias acompanham a tentativa de recuperação do bitcoin.
Na sexta-feira, 4 de outubro de 2024, o bitcoin mostrou sinais de recuperação, sendo negociado próximo de US$ 61.500, o que equivale a aproximadamente R$ 336.613 Reais e € 55.699 Euros, com um aumento de quase 2% em relação ao dia anterior.
Este movimento ocorre após uma queda significativa nos preços, que se desvalorizaram da marca de US$ 65.000 para uma mínima de US$ 59.850 na quinta-feira, em meio aos conflitos entre Israel e Irã. Agora, para retomar a trajetória de alta, os touros do mercado precisam ultrapassar a resistência de US$ 62.500.
O valor de mercado global de criptomoedas registrou um aumento de 1,12%, alcançando US$ 2,13 trilhões. Paralelamente, várias das principais altcoins também buscam recuperação. O Ethereum, por exemplo, apresenta sinais positivos ao se manter acima da resistência de US$ 2.380.
Enquanto isso, o XRP enfrenta desafios após novas ações legais da SEC, resultando em uma queda de mais de 10%, com seu valor agora em torno de US$ 0,52. Solana e Cardano também foram destaque, com cotações de US$ 140,06 e US$ 0,35, respectivamente. Notadamente, Aerodrome Finance (AERO) e BEAM tiveram uma valorização superior a 10% no decorrer do dia.
Payroll pode tumultuar corte de juros do Fed
Além disso, os investidores estão com as atenções voltadas para o relatório de empregos de setembro dos Estados Unidos, aguardado como um indicativo crucial que pode influenciar as próximas ações do Federal Reserve em relação às taxas de juros. Previsto para ser divulgado às 8h30 da manhã (horário do leste dos EUA) da sexta-feira, o relatório deverá indicar um aumento de 150.000 nos empregos não agrícolas em setembro, mantendo a taxa de desemprego estável em 4,2%, conforme as estimativas da Bloomberg.
Os dados de agosto já mostraram a criação de 142.000 empregos e uma redução na taxa de desemprego para 4,2%, após um aumento inesperado em julho. Os olhos de Wall Street estarão voltados para os números de ganhos médios por hora e a média de horas trabalhadas por semana, que podem indicar tendências do mercado de trabalho.
A economista-chefe da Oxford Economics, Nancy Vanden Houten, comentou antes da divulgação: “Esperamos que o crescimento do emprego não agrícola seja mais forte em setembro do que em agosto, mas também achamos que o desemprego vai aumentar. Se o relatório sobre o saldo for muito mais fraco do que o esperado, pode ser o suficiente para levar o Federal Reserve a reduzir as taxas em mais 50 bps em sua reunião de novembro.”
Na véspera do relatório, os mercados já precificavam uma possibilidade de cerca de 36% de o Fed reduzir as taxas de juros em meio ponto percentual em novembro, segundo a ferramenta CME FedWatch.