Na esteira da primeira falência bancária dos EUA em 2024, o Bitcoin e outras criptomoedas ganharam destaque como alternativas de investimento mais seguras. Em 26 de abril, o Departamento de Bancos e Valores Mobiliários da Pensilvânia interveio no Republic First Bank, localizado na Filadélfia, nomeando o FDIC como administrador judicial. Este evento não só repercutiu nas estruturas financeiras tradicionais mas também provocou uma ligeira valorização do Bitcoin e outras criptomoedas no mercado.
Os ativos e depósitos do Republic First Bank, que totalizavam aproximadamente 6 bilhões e 4 bilhões de dólares respectivamente, foram assumidos pelo recém-estabelecido banco federal. Esta transferência de gestão ocorre após o Fulton Bank completar um processo de fusão ou aquisição, marcando sua expansão na região.
A notícia da falência reforçou a narrativa da criptomoeda como um refúgio seguro em tempos de incerteza bancária. A série de problemas bancários nos EUA, incluindo o fechamento anterior do Signature Bank e do Silvergate Bank, ambos significativos para o setor de criptomoedas, sublinham uma tendência de instabilidade no setor financeiro tradicional, realçando ainda mais o apelo das criptomoedas.
O panorama para o setor bancário foi particularmente desafiador, com um total de cinco falências bancárias registradas em 2023, segundo um relatório do FDIC. A situação do Republic First Bank, sem vínculos com o First Republic, mas adquirido pela JPMorgan Slate após esforços de recuperação falhos, adiciona mais uma camada à crise do setor.
Esta sequência de eventos reforça a percepção de que as criptomoedas podem oferecer uma alternativa mais resiliente frente às incertezas do sistema financeiro tradicional. No momento da publicação, o preço do BTC estava cotado em US$ 62.973,44 com queda de 1,6% nas últimas 24 horas.