Na última sexta-feira, a jornada do Bitcoin abaixo da marca de US$ 69.000 capturou as atenções do mercado. Após uma tentativa frustrada de sustentar esse patamar, a moeda digital enfrentou uma rejeição que resultou em uma queda de mais de dois mil dólares.
O início da semana seguinte parecia promissor para o Bitcoin, que chegou a ultrapassar a barreira dos US$ 70.000 na segunda-feira. No entanto, o impulso foi de curta duração. Apesar do breve momento acima desse nível na terça-feira, os ganhos não foram sustentáveis.
Antes da divulgação dos dados econômicos dos Estados Unidos, o preço do Bitcoin alcançou um pico de várias semanas, chegando a US$ 72.000. Logo após a divulgação, enfrentou uma nova rodada de vendas que o empurrou para baixo novamente, alcançando um mínimo de vários dias em US$ 68.500.
Ao se recuperar ligeiramente, o Bitcoin conseguiu se posicionar acima de US$ 69.000, mas ainda assim registrou uma queda diária de 2,7%. Esta volatilidade resultou em uma redução na capitalização de mercado do Bitcoin para US$ 1,366 trilhão, embora tenha aumentado seu domínio no mercado de altcoins para 50,8%. No momento da publicação, o preço do BTC estava cotado em US$ US$ 69.294,94 com queda de 2% nas últimas 24 horas.
Paralelamente, as altcoins mostraram-se ainda mais vulneráveis. O Ethereum, por exemplo, registrou uma queda de 3,5%, caindo para abaixo de US$ 3.700. Outros, como o Binance Coin (BNB) e o Solana (SOL), também enfrentaram quedas significativas. De maneira mais drástica, criptomoedas como Dogecoin, Avalanche, Chainlink, Polkadot, NEAR, UNI, e MATIC sofreram perdas entre 7% e 8%.
A única exceção no panorama foi a Filecoin (FIL), que registrou ganhos notáveis, enquanto outras como dogwifhat (WIF), GALA, THORChain (RUNE), CORE, Chiliz (CHZ), Fetch.ai (FET), Optimism (OP) e Fantom (FTM) cairam mais de 10%.