- Inflação nos EUA desacelera para 2,3% anual em outubro
- Bitcoin recupera força, alcançando US$ 95.000 após dados econômicos
- Expectativa de corte de juros reforça otimismo no mercado financeiro
Com o preço do Bitcoin oscilando na faixa dos US$ 95.000, os mercados financeiros seguem atentos a uma agenda econômica repleta de indicadores que prometem influenciar o sentimento dos investidores. Enquanto isso, Wall Street celebra novos recordes nos índices S&P 500 e Dow Jones, que ignoraram as preocupações típicas com disputas comerciais e economias em desaceleração. Já o Nasdaq 100 teve um avanço robusto, impulsionado por ganhos em tecnologia e consumo, enquanto o setor de utilidades surpreendeu ao superar previsões e chamou atenção de analistas.
O índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE) dos Estados Unidos, indicador favorito do Federal Reserve para monitorar a inflação, trouxe números que confirmam a desaceleração esperada pelos analistas. Em outubro, a inflação anualizada ficou em 2,3%, exatamente em linha com as expectativas de mercado. A variação mensal foi de 0,2%, repetindo o mesmo percentual de setembro.
Já o PCE Core, que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, mostrou um aumento de 2,8% ano a ano, levemente superior ao 2,7% registrado em setembro. Na comparação mensal, o índice subiu 0,3%, reforçando o cenário de controle gradual da inflação.
Esses dados ganham ainda mais importância porque o Federal Reserve utiliza o PCE como base para ajustar sua política monetária. A expectativa agora gira em torno da próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), marcada para os dias 17 e 18 de dezembro. Segundo o CME FedWatch, as chances de um corte de 25 pontos-base nas taxas de juros são de 66,5%, o que pode trazer mais alívio aos mercados financeiros.
A semana traz uma agenda movimentada nos Estados Unidos, com destaque para dados sobre confiança do consumidor, vendas de novas moradias e o Índice de Manufatura de Richmond. Esses indicadores oferecem uma visão rápida sobre os hábitos de consumo e a dinâmica econômica no curto prazo. Já no cenário internacional, investidores acompanharão a divulgação dos índices de inflação da Austrália e as decisões de política monetária do Banco da Reserva da Nova Zelândia.
No momento da postagem desse artigo, Bitcoin estava sendo negociada a US$ 95.914,49 com alta de 2.2% nas últimas 24 horas.
O mercado de criptomoedas respondeu de forma positiva aos números da inflação. O preço do Bitcoin, principal ativo digital do mercado, superou novamente os US$ 95.000, registrando um aumento de mais de 2% nas últimas 24 horas. Isso marca uma recuperação após a criptomoeda ter enfrentado correções ao tentar ultrapassar a barreira de US$ 100.000 na semana anterior.