Com a economia global ainda reagindo às incertezas, o mercado de criptomoedas se tornou um dos principais termômetros das variações econômicas. Recentemente, o preço do Bitcoin superou a barreira dos US$ 28.000. Entretanto, uma resistência em US$ 28.200 tem gerado certa correção em seus ganhos.
Esse movimento ascendente da criptomoeda mais famosa do mundo veio logo após a divulgação de um acordo provisório nos EUA que promete aumentar o teto da dívida e resolver o impasse que ameaçava o país com um possível calote. Tal contexto econômico tem servido como pano de fundo para variações consideráveis nas principais altcoins.
O Ethereum (ETH), por exemplo, experimentou uma subida expressiva para além dos US$ 1.900, embora ainda enfrente resistência em sua trajetória rumo aos US$ 1.950. O Ripple (XRP), por sua vez, tem enfrentado dificuldades para superar a marca de US$ 0,50, enquanto o Cardano (ADA) tem conseguido manter uma consolidação acima da zona de pivô de US$ 0,38.
Essas movimentações surgem em meio a um cenário político-econômico decisivo nos Estados Unidos. Um acordo provisório, orquestrado pelo presidente Joe Biden e pelo presidente da Câmara, Kevin McCarthy, prevê aumentar o limite de endividamento do país por dois anos, afastando, assim, o risco de calote americano das discussões até as próximas eleições presidenciais.
Esse acordo traz um alívio tanto para os políticos quanto para os mercados, que frequentemente veem a questão da dívida dos EUA como um fantasma que ameaça a estabilidade econômica. Agora, a tarefa é garantir sua aprovação antes do dia 5 de junho, data mencionada pela secretária do Tesouro, Janet Yellen, como limite para o governo honrar seus compromissos financeiros.
No geral, o preço do bitcoin ficou acima do suporte principal de US$ 28.000. Se o BTC ultrapassar a barreira de US$ 28.850, poderá testar o nível de US$ 30.000 ou até US$ 30.100.
Dessa forma, o mercado de criptomoedas segue atento aos movimentos econômicos globais, mostrando sua estreita relação com as grandes decisões políticas e econômicas do mundo.