Nos corredores dos mercados financeiros, não se fala em outra coisa senão a explosão de interesse nos ETFs de criptomoedas. Um recente relatório da Bernstein amplia essa discussão, trazendo perspectivas animadoras não só para o Bitcoin, mas também para outras criptomoedas em ascensão.
Não é de hoje que o Bitcoin vem sendo apontado como o queridinho para inaugurar a era dos ETFs spot de criptomoedas. Porém, a Bernstein sugere que, ao longo dos próximos seis meses, veremos a indústria avançar além, com a provável aprovação de um ETF spot para Ethereum.
Mas a novidade não para por aí. O relatório insinua que, depois do BTC e ETH, o mercado pode se abrir para explorar oportunidades em blockchains emergentes como Solana e Polygon. Parece que a indústria de gestão de ativos está de olho nas potencialidades de ativos financeiros descentralizados, popularmente conhecidos como DeFi. Nesse sentido, Uniswap e Aave também foram apontados como alvos interessantes para futuros ETFs.
A recente decisão a favor da Grayscale, frente à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), deu sinal verde para a conversão do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) em um ETF. Essa notícia, sem dúvidas, aqueceu as discussões e elevou as expectativas de que o mercado está amadurecendo e se tornando mais receptivo a novidades no setor de criptomoedas.
Os especialistas da Bernstein têm uma visão clara: a indústria de gestão de ativos tem nas mãos uma oportunidade dourada. Ao explorar ETFs de diversas criptomoedas, é possível gerar comissões robustas em uma classe de ativos que só cresce no cenário global.
A tendência, pelo que tudo indica, é que essa onda de otimismo se espalhe, e que a diversificação dos ETFs spot de criptomoedas se consolide como uma das principais narrativas do mercado financeiro nos próximos anos.