Mesmo com os recentes altos e baixos e um 2022 difícil para o mercado de criptomoedas, o chefe de soluções avançadas do Bank of New York Mellon (BNY Mellon), Michael Demissie, afirmou durante um painel sobre criptomoedas na 7ª Conferência Anual de FinTech e Regulamentação da Afore Consulting, em 8 de fevereiro, que os ativos digitais “vieram para ficar”, destacando o alto interesse de investidores, de acordo com a Reuters.
“O que vemos é que os clientes estão absolutamente interessados em ativos digitais, de forma ampla”, disse o chefe de soluções avançadas do BNY Mellon.
Conforme a publicação, Demissie comentou sobre uma pesquisa com clientes do BNY Mellon. Realizado em outubro do ano passado, o levantamento mostrou que mais 90% dos clientes da instituição bancária esperavam investir futuramente em ativos digitais.
Ainda na oportunidade, o chefe de soluções avançadas do banco destacou que o setor de criptomoedas precisa de uma regulamentação mais profunda. “É importante que naveguemos neste espaço de maneira responsável”, disse.
“Precisamos absolutamente de regulamentação e regras claras para o trânsito. Precisamos de agentes responsáveis que possam oferecer serviços confiáveis que satisfaçam a confiança dos investidores”, ressaltou.
Vale lembrar que, em dezembro, mesmo como os altos e baixos do mercado cripto, um estudo realizado pela Coalition Greenwich em cooperação com a Talos revelou que 92% dos clientes de alto patrimônio e alto patrimônio líquido (HNW) estão solicitando acesso a ativos digitais para inclusão em seus portfólios.
O estudo foi realizado com 537 Consultores Financeiros (FAs) nos EUA, destes 30% responderam que já têm ou planejam recomendar produtos específicos de investimento em ativos digitais nos próximos três meses.
Os resultados do levantamento foram obtidos durante o terceiro trimestre do ano passado, após o colapso do TerraUSD, Luna e Three Arrows Capital que abalou o mundo dos ativos digitais e precedeu a queda do FTX.