O Bitcoin (BTC) vive uma demanda “tépida”, após três meses depois que atingiu seu maior recorde histórico, segundo a empresa de análise on-chain Glassnode.
No final da semana passada, os pesquisadores da empresa sinalizaram uma mudança radical na atividade do Bitcoin em cadeia na comparação com apenas três meses atrás. Eles apontaram que a queda do principal token, de US$ 69 mil para US$ 33 mil foi acompanhada por uma queda amplamente conjunta do interesse dos principais consumidores.
Os dados mais recentes da Glassnode mostram que, para entidades on-chain existentes, os detentores de uma ou mais carteiras, houve um desinteresse no BTC, já que, a cada dia, a rede Bitcoin vê cerca de 275 mil entidades ativas realizando transações, em comparação com mais de 400 mil em novembro do ano passado.
Isso significa que redução das entidades ativas diárias estão agora nos mesmos níveis de meados de 2019, e até bem abaixo do pico do último halving em dezembro de 2017.
Esse nível de atividade está muito abaixo das altas do mercado, indicativo de demanda morna de novos usuários”, apontou a Glassnode.
Além disso, os pesquisadores relataram ainda que, independentemente da fase do ciclo, a tendência é que o número de entidades cresça, o que eles atribuem ao efeito de rede do Bitcoin, ocorrendo conforme a previsto anteriormente.
Mesmo com a queda da atividade sendo considerável por um período tão curto de tempo, no entanto, os números das carteiras segue subindo, e aqueles que contêm 0,01 BTC (cerca de US$ 400) ou mais agora chegam a quase 10 milhões.
Em seu último boletim, a Glassnode também confirmou que a demanda on-chain está em uma tendência de “para cima e para a direita”, quando apontou também que o volume diário de transferências aumentou em meados do ano passado, e a média móvel semanal agora é o dobro de outubro de 2020, antes que o par BTC/USD saísse de seu intervalo de três anos.