Após passar por risco de queda nos mercados tradicionais das bolsas de valores, o Bitcoin voltou a subir no mercado, após as notícias da variante Omicron do novo coronavírus causarem pânico devido aos recentes casos detectados e o impacto que pode ter na política monetária global.
O valor mais alto da criptomoeda registrado cotou a 57.300 dólares, até o momento desta publicação, o que representou um ganho de 7,3%, com relação a mínima de 53,3 mil dólares no final do domingo (28). Com relação ao mercado asiático, os valores atingiram alta de 58.270 dólares.
Os rendimentos futuros do S&P 500 estavam sendo negociados a 0,9%, assim como os ganhos do índice pan-europeu Euro Stoxx 50 e de outros ativos de risco, como o dólar australiano e o petróleo bruto, segundo o Coindesk.
Desvalorização de Moedas Emergentes frente ao Bitcoin desde o começo da Pandemia:
Peso 🇵🇭: -86,11%
Peso 🇨🇱: -86,14%
Libra 🇪🇬: -86,16%
Rúpia 🇮🇳: -86,25%
Rand 🇿🇦: -86,36%
Peso 🇲🇽: -86,83%
Rublo 🇷🇺: -86,96%
Peso 🇨🇴: -87,01%
Real 🇧🇷: -88,55%
Peso 🇦🇷: -91,56%
Lira 🇹🇷: -93,28%— QR Capital (@qrcapital) November 29, 2021
O motivo da queda do Bitcoin se deu após notícias vindas da África do Sul afirmando que os pacientes infectados com a variante Omicron do novo coronavírus registraram até aqui sintomas leves da doença. Mas, na sexta-feira (29), da Black Friday, o mercado ficou agitado após o bitcoin e os ativos de risco registrarem grande queda depois, já que as notícias iniciais da nova variante sul-africana ser mais resistente às vacinas e trouxe à tona o temor de novas medidas restritivas ao setor econômico, como visto nos últimos meses na Europa e China, sobretudo.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, considera a variante Omicron do novo coronavírus preocupante, mas ainda pouco se sabe dela e do que pode causar. E é exatamente essa incerteza que leva ao consenso no mercado de que, se os preços dos ativos caírem com novas restrições, os bancos centrais e governos poderiam voltar rapidamente com mais estímulos comerciais.