Que o mundo da música sempre foi um caminho vasto e com gigantesca pluralidade para gerar dinheiro, nós sabemos desde quando se teve a ideia de reunir grandes públicos ao redor de um cantor ou uma banda. Mas a tecnologia agora permite explorar isso ainda mais e a próxima ficha a ser apostada será na junção ao NFT.
E isso não sou quem quem digo, muito pelo contrário, é um tendência vista nos mais altos escalões da indústria. Por exemplo, na “Outrageous Predictions 2022: Revolution” do Saxo Bank, o analista de criptomoedas do Saxo Bank, Mads Eberhardt, avalia que os criadores de música poderão se beneficiar das plataformas de streaming baseadas em NFT, pois elas permitem a distribuição de música diretamente para os ouvintes sem intermediários centralizados cobrando uma taxa, como os stramings que nos acostumamos a usar.
Eberhardt aponta que as principais plataformas de streaming de música, como Spotify e Apple Music, recebem uma fatia substancial, junto às gravadoras, da receita total de uma reprodução, cerca de cerca de 75%.
“Esses modelos não se orientam às taxas de assinantes individuais para a música real que um assinante ouve. O caso de uso de NFTs pode ser atraente na próxima etapa para a tecnologia de geradores de conteúdo na indústria musical, já que os músicos se sentem lesados pelos modelos de compartilhamento de receita das plataformas de streaming atuais, como Spotify e Apple Music”, disse Eberhardt.
O analista acredita que os projetos de streaming de música baseados em NFT devem começar já no ano que vem, incluindo iniciativas como Audius, uma plataforma de música blockchain que conta com nomes como Katy Perry, The Chainsmokers e Jason Derulo em sua base de artistas.
Com base na tecnologia blockchain, a plataforma Audius é uma label disassociada das plataformas de streamings de música, projetado para remover os intermediários da indústria musical, permitindo assim que os usuários e criadores interajam diretamente uns com os outros.