A adoção da maior criptomoeda do mercado, Bitcoin (BTC), em El Salvador tem um atraso em relação à Argentina, conforme um informativo encaminhado recentemente aos investidores pelo associado de pesquisa da Ark Invest, David Puell. As informações foram publicadas pelo The Block.
Puell destacou comentários da CEO da Signum Growth Capital, Angela Dalton, em um podcast recente com Ark, ao compartilhar suas próprias visões obtidas após uma viagem ao país.
“A conscientização é alta, mas o uso ainda é baixo, (…) mas há um sentimento geral de orgulho na população por El Salvador ser um dos primeiros a adotar novas tecnologias”, disse Dalton.
Angela Dalton acrescentou seu comentário ressaltando que, em destinos turísticos, a exemplo de Bitcoin Beach em El Zonte, são exceções deste cenário pois apresentam aceitação de forma mais generalizada da moeda digital.
Puell argumentou apresentando dois motivos para justificar a abordagem cautelosa da população de El Salvador, são elas uma preferência pelo dólar americano e a volatilidade no preço do Bitcoin.
Wall Street de olho nos títulos de El Salvador
Nos corredores de Wall Street, onde as decisões financeiras podem definir tendências, uma novidade tem chamado a atenção: os títulos de El Salvador. O pequeno país latino-americano, que em 2021 inovou ao tornar o Bitcoin curso legal, está agora no radar dos grandes jogadores financeiros, graças a um projeto ousado – os Volcano Bonds.
Estes títulos, cujo nome faz alusão aos recursos geotérmicos do país, são parte do Projeto de Energia do Vulcão. Este projeto ambiciona transformar El Salvador em um dos grandes centros de mineração de Bitcoin, com uma capacidade estimada de 241 MW. O presidente Nayib Bukele, entusiasta das criptomoedas, foi essencial para a concepção e promoção desse projeto, que já atraiu pesos-pesados do mercado cripto, como a stablecoin Tether.