A recente desaceleração da inflação nos Estados Unidos tem proporcionado reações notáveis nos mercados globais.
No mês de julho, os olhos estavam voltados para o Departamento do Trabalho americano, que divulgou uma leve alta de 0,2% no Índice de Preços ao Consumidor (CPI), mantendo a consistência com o que foi observado em junho. Ao olhar para o acumulado dos últimos 12 meses, a inflação estacionou nos 3,2%, confirmando as projeções do consenso Refinitiv.
O cenário se torna ainda mais interessante quando descartamos a volatilidade dos alimentos e da energia. Essa perspectiva nos revela um núcleo de inflação também com aumento de 0,2% para julho e uma alta acumulada de 4,7% ao longo do último ano.
As medidas de núcleo ficaram dentro das projeções: o consenso Refinitiv previa variação mensal de 0,2% e anual de 4,8%.
Por consequência desse panorama econômico, os futuros de algumas das principais bolsas mostraram movimentos positivos. Os contratos no Dow Jones Industrial Average apresentaram um ganho de cerca de 0,5%, enquanto os futuros do S&P 500 não ficaram atrás, com uma alta de 0,6%. Já o Nasdaq 100, marcado pela sua natureza tecnológica, surpreendeu com um crescimento de 0,9%.
No mercado de criptomoedas, o Bitcoin, estava sendo negociado por US$ 29.550,00, marcando uma retração de 1,6% em um período de 24 horas.