O banco central do Brasil revelou em 3 de março que escolheu nove projetos para avançar em sua busca para desenvolver uma moeda digital do banco central (CBDC).
Os projetos seguirão adiante por meio de um laboratório de inovação cogerenciado pelo banco. O laboratório, conhecido como LIFT por seu nome em português, selecionou projetos de empresas como bancos estabelecidos, um protocolo DeFi e uma importante exchange de criptomoedas. Este exercício visa pesquisar possíveis casos de uso para um real digital brasileiro e a viabilidade técnica de vários métodos para chegar lá.
De acordo com detalhes divulgados pelo banco central do Brasil, o LIFT decidiu avançar os seguintes projetos com o objetivo de desenvolver o real digital:
De acordo com o cronograma publicado do projeto, uma fase de implementação ocorrerá entre 28 de março e 29 de julho. O banco central já havia indicado planos para decidir sobre a versão finalizada de uma CBDC em 2024, seguindo o laboratório de inovação em 2022 e projetos piloto em 2023. A LIFT recebeu 47 propostas de 43 empresas diferentes, de acordo com o comunicado de imprensa. As empresas são do Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Israel, México, Portugal, Reino Unido e Suécia. O desafio real digital é um dos 11 projetos que o LIFT lançou em 2021. Os demais têm a ver com temas como open banking, simplificação de pagamentos digitais, empoderamento do cliente e pagamento de impostos por meio de uma carteira digital.
Aave entre os poucos selecionados
Um dos projetos que fez o corte é o Aave. A descrição do protocolo é que “reúne recursos de diversos poupadores (formando um pool de liquidez) com foco em oferecer empréstimos e garantir a aderência dessas operações às regras do sistema financeiro, por meio de ferramentas DeFi”.
Outras empresas cujas propostas foram aceitas para a próxima etapa incluem Santander Bank of Brazil, Febreban, Giesecke, VERT, Visa do Brasil e assim por diante.