- Contratações desaceleram, mas estabilidade no desemprego prevalece.
- Expectativas moderadas quanto à política do Federal Reserve.
- Emprego mostra resiliência frente a desafios econômicos.
À medida que janeiro de 2025 se encerra, os olhos dos investidores e analistas estão voltados para o próximo relatório de emprego, que se espera revele um ritmo mais moderado de contratações. O interesse está centrado em verificar se a taxa de desemprego nos Estados Unidos manteve-se estável, refletindo a continuidade da estabilidade econômica apesar de desafios externos.
No momento da publicação, o S&P 500 Futuros estava cotado em 6.105,25 sem ganhos no dia. O preço do Bitcoin estava cotado em US$ 97.991,97 com queda de 0,5% nas últimas 24 horas.
O relatório, que será liberado pelo Bureau of Labor Statistics às 8h30 ET de sexta-feira, é crucial para o mercado. A expectativa é que as adições ao emprego não agrícola mostrem um incremento de cerca de 170.000 novos postos de trabalho em janeiro, número que contrasta com os robustos 256.000 empregos criados em dezembro. Prevê-se ainda que a taxa de desemprego permaneça inalterada em 4,1%.
Lydia Boussour, economista sênior da EY, compartilhou suas previsões, ressaltando o impacto do contexto econômico atual: “Esperamos um aumento de cerca de 190.000 nas folhas de pagamento não agrícolas, superando as projeções mais conservadoras, mas ainda assim representando uma desaceleração em relação ao mês anterior. Este relatório deve trazer alguma tranquilidade quanto à saúde da economia neste novo ano, apesar das preocupações tarifárias recentes.”
Além disso, os investidores estão avaliando as chances de mudanças na política monetária pelo Federal Reserve. A ferramenta CME FedWatch sugere que há uma probabilidade menor que 50% de um corte nas taxas de juros até a reunião de junho, uma informação que será decisiva para estratégias de investimento a médio prazo.
Recentes indicadores do mercado de trabalho sugerem uma leve desaceleração, mas sem sinais de deterioração acentuada, já que o volume de demissões mantém-se baixo. O número de vagas disponíveis no fim de dezembro caiu para 7,6 milhões, de 8,15 milhões no mês anterior, marcando a maior queda sequencial desde outubro de 2023.