- Coreia do Sul cautelosa sobre reservas nacionais de Bitcoin
- FSC prioriza proteção de investidores em meio a debates globais
- Impacto econômico das criptomoedas ainda é incerto, diz FSC
A recente proposta do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de estabelecer uma reserva estratégica nacional de Bitcoin tem gerado debates globais. Entretanto, a Comissão de Serviços Financeiros (FSC) da Coreia do Sul mantém uma postura cautelosa sobre o assunto.
Kim Byung-hwan, presidente da FSC, afirmou que a criação de uma reserva nacional de Bitcoin não é uma prioridade para o país no momento. “Este é um tema distante para nós atualmente. Não estamos prontos para tomar medidas em direção ao estabelecimento de uma reserva nacional de Bitcoin”, declarou.
A FSC optou por observar os desdobramentos internacionais, especialmente em relação ao plano dos EUA, antes de tomar qualquer decisão. “Avaliaremos como as políticas dos EUA influenciam as atitudes globais em relação ao Bitcoin. Nosso futuro apoio ao Bitcoin e ao setor de criptomoedas dependerá de como outras nações reagirem”, explicou Kim, enfatizando que a proteção dos investidores permanece como prioridade para a Coreia do Sul.
Kim também expressou ceticismo quanto aos benefícios econômicos das criptomoedas. Enquanto os mercados de ações são considerados vitais para o crescimento econômico devido aos seus ciclos consistentes, ele argumentou que ainda não está claro se os criptoativos oferecem valor semelhante. “Precisamos analisar mais profundamente o impacto das criptomoedas, que superaram os mercados de ações em volume de negociação, antes de considerá-las como ativos de reserva”, concluiu.
Por enquanto, a Coreia do Sul parece satisfeita em adotar uma abordagem de espera, focando na proteção dos investidores locais enquanto monitora atentamente os desenvolvimentos internacionais no espaço das criptomoedas.